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VLT entre Curitiba e São José dos Pinhais deve substituir três linhas de ônibus e beneficiar 126 mil pessoas por dia

De acordo com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), o sistema prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão

8 mai 2024 - 14h00
(atualizado em 13/5/2024 às 13h34)
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O Governo do Estado apresentou, nesta quarta-feira (8), o consórcio de empresas que será responsável pela elaboração dos estudos técnicos e de viabilidade para implantação de um sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A ideia é que o projeto substitua três linhas de ônibus e beneficie 126 mil pessoas por dia.

Foto: José Fernando Ogura/SMCS. / Banda B

De acordo com a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), o sistema prevê a utilização da estrutura das canaletas exclusivas do expresso do Eixo Boqueirão, com 10,6 quilômetros de extensão através da Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre a Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, e o Terminal Boqueirão. Com a ampliação trajeto atual do Eixo Boqueirão - tanto ao norte (até o Centro Cívico), quanto ao sul (até o Aeroporto Afonso Pena) -, a linha do VLT deverá ter 21,5 quilômetros de extensão.

Com a implantação, as linhas de ônibus Linha Expressa Boqueirão, Linha Expressa Direta (Ligeirão) Boqueirão e Linha Direta (Ligeirinho) Boqueirão/Centro Cívico deverão ser encerradas.

O diretor-presidente da Amep, Gilson Santos, explica que a ideia é aprimorar a Rede Integrada de Transporte, fortalecendo a integração com o Sistema Metropolitano.

"Nossas equipes fizeram um trabalho prévio, com um diagnóstico do traçado que começa no aeroporto, para fazer a conexão até o Centro de Curitiba, com a oportunidade a chegar à área Norte da Capital, que também faz conexão com outra parte da Região Metropolitana", disse.

O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, diz que a substituição dos ônibus por veículos sobre trilhos vai modernizar a mobilidade.

"Escolhemos um eixo que já tem um movimento muito grande de usuários do transporte coletivo, promovendo uma integração também ao Aeroporto Afonso Pena. A adoção do VLT também trabalha com a descarbonização da frota e o cuidado com a sustentabilidade", afirmou. "Como já existe a canaleta, deve haver uma economia de recursos, mas também vamos propor toda uma integração com calçadas e ciclovias".

Foto: AEN / Banda B

Estudos

O projeto será coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pela contratação técnica para a sua elaboração. O banco vai destinar R$ 5,5 milhões ao consórcio TYLin-Oficina-Rhein-Addax-Setec, responsável pelos estudos. Caso o projeto seja bem-sucedido, esse valor será absorvido pelo vencedor da concessão e reembolsado ao banco.

A previsão é que a entrega dos estudos para a nova modelagem e a concessão ocorra no primeiro trimestre do ano que vem, com a realização de consulta e audiência pública e publicação do edital de leilão até junho de 2025. Caso o projeto seja viável, o leilão deve ocorrer até setembro de 2025 na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo. A previsão total de investimento é de R$ 2,5 bilhões.

Foto: SMCS / Banda B
Banda B
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