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Secretário de Defesa Civil quer treinar moradores de áreas de risco

Segundo Humberto Viana, consequências de desastres naturais seriam minimizados caso a população estivesse preparada para emergências

19 mar 2013 - 14h53
(atualizado às 14h57)
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Bombeiros fazem buscas por vítimas soterradas em Petrópolis
Foto: Daniel Ramalho / Terra

As tragédias naturais no País, como a que atinge, mais uma vez, o município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, poderiam ser minimizadas se a população em áreas de risco tivesse treinamento básico adequado para se comportar nas catástrofes. A opinião é do secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, que visitou, no fim da manhã desta terça-feira, a localidade de Espírito Santo, no bairro Quitandinha, a mais atingida pelas chuvas na chamada cidade imperial. Para ele, a melhor preparação da população é responsabilidade dos poderes públicos.

"Vamos seguir vivendo com tragédias naturais, mas temos que estar mais preparados. E isso tem que começar com o próprio cidadão. Mas aí depende de um trabalho integrado do poder público", afirmou.

O investimento na ponta, junto à população, é fundamental, acrescentou Viana. Num primeiro momento, argumentou, o trabalho das prefeituras tem que ser intensificado para que o cidadão comum tenha noção mínima de como se comportar quando ocorre, por exemplo, um grande temporal. Ele citou o exemplo do Japão, onde os mais jovens que vivem em áreas sujeitas a terremotos e tsunamis são preparados para esses eventos. "Lá, há exercícios simulados de terremotos, de tsunamis. Eles têm noção do que vão enfrentar. Já começamos a fazer isso, mas temos que melhorar", comentou.

Homem filma água invadindo próprio prédio em Petrópolis:

Viana ponderou que vêm ocorrendo progressos nos últimos anos em relação à preparação para se enfrentar enchentes, mas ressaltou que o passivo referente às ocupações em áreas de risco é muito grande. Ele fez elogios ao sistema de alerta por sirenes instalado em comunidades do Rio de Janeiro, que, na visão dele, vem salvando muitas pessoas, inclusive na enchente de domingo, em Petrópolis. "Esse sistema de alerta funciona. Sem ele, possivelmente teríamos um número de óbitos muito maior aqui", completou.

Fonte: Terra
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