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Simone Sampaio representará samba-enredo com tema africano: “Nossa história além dos navios negreiros”

A jornalista é madrinha da escola Dragões da Real e também falou sobre a importância de buscar conhecimento

7 fev 2024 - 12h29
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Simone Sampaio revelou que a maternidade a ajudou a valorizar sua identidade como mulher negra
Simone Sampaio revelou que a maternidade a ajudou a valorizar sua identidade como mulher negra
Foto: Reprodução: Instagram/simonesampaio

Aos 45 anos, Simone Sampaio irá desfilar como madrinha da escola de samba de São Paulo Dragões da Real, que apresenta o samba-enredo “África: uma constelação de reis e rainhas”. A escola vai explorar a história do povo negro para além da época da escravidão.

“É necessário que nossa história seja contada para além dos navios negreiros e que isso ecoe nas salas de aulas, em cada lar, nos importantes espaços de tomada de decisão, nos livros, nos guetos. Que nossa história possa ser replicada com riqueza de detalhes porque somos heranças desta africanidade potente e divina. É isso que somos”, disse Simone em entrevista à Quem. 

“Com grande maestria, vamos deixar um legado, levando para o sambódromo as virtudes e a nobreza do continente africano. Nunca se viu tamanha realeza ao mesmo tempo, na avenida. Será triunfal”, revelou.

Maternidade

Jornalista e modelo, Simone revelou como a experiência da maternidade a impulsionou a buscar mais conhecimento para enfrentar o racismo e valorizar sua identidade como mulher negra. “Sempre fiz do meu black minha coroa. Entendi o porquê de ter sempre cabeça erguida quando me vi divorciada e mãe solo. Estava educando uma menina negra, buscando referências e entendendo a minha responsabilidade sobre o meu bendito fruto. Foi quando entendi que tudo já estava em mim, no meu gene”, contou.

Mahryan, filha de Simone, assumiu o papel de embaixadora da juventude da ONU em 2020 e fundou o Projeto Yalodê, uma iniciativa voltada para o empoderamento de mulheres negras no mercado de trabalho. Além disso, ela desempenha funções como diretora do Instituto Perifa Sustentável e membro da diretoria da ong “I Know My Rights” (Eu Sei os Meus Direitos), que se dedica a apoiar a integração de crianças refugiadas.

“Sempre procurei criá-la com exemplos, para isso também fui me fortalecendo cada dia mais, deixando claro que apesar de enfrentarmos diversos desafios, ela poderia ir, fazer, ter e ser o que quisesse”, disse Simone.

Fonte: Redação Nós
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