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Genocídio do povo Yanomami tem autor e é Jair Bolsonaro, diz ex-presidente Dilma

Dados divulgados no sábado, 21, apontam que nos últimos quatro anos 570 crianças morreram de desnutrição na Terra Indígena Yanomami

22 jan 2023 - 11h57
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Ex-presidente Dilma Rousseff
Ex-presidente Dilma Rousseff
Foto: Wallace Martins/Futura Press

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) declarou, sem hesitar, que a responsabilidade do genocídio do povo Yanomami é de Jair Bolsonaro (PL). Dados divulgados neste sábado, 21, apontam que nos últimos quatro anos 570 crianças morreram de desnutrição na Terra Indígena Yanomami.

"Um povo ancestral está sendo dizimado porque 21 ofícios denunciando a tragédia e pedindo ajuda foram ignorados pelo governo anterior", disse Dilma, em uma sequência de publicações no Twitter. "O genocídio Yanomami tem provas - 570 crianças desta etnia morreram de fome e de contaminação por mercúrio. Tem motivação - a cobiça de garimpeiros que invadiram suas terras. E tem autor - Jair Bolsonaro, que defendeu a invasão e negou assistência médica aos indígenas". 

Por causa da crise sanitária no território indígena em Roraima, foi declarada situação de emergência de saúde pública e um gabinete de crise foi criado para contornar a situação. No sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no estado, acompanhando da ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e dos ministros Flávio Dino (Justiça) e Silvio Almeida (Direitos Humanos).

Na ocasião, Lula prometeu dar dignidade aos yanomami e acabar com o garimpo ilegal, prática que destrui a floresta e expõe os indígenas à violência e a doenças dos invasores. 

"Não vai mais existir garimpo ilegal. Eu sei que já se tentou tirar e que eles voltam, mas vamos tirar", disse o presidente, que preferiu não estipular prazos.

Fonte: Redação Nós
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