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Erika Hilton processa Antonia Fontenelle após ser chamada de 'preta do cabelo duro'

Deputada federal pede uma indenização no valor de R$ 50 mil

21 jul 2025 - 16h31
(atualizado às 16h57)
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Resumo
Erika Hilton processa Antonia Fontenelle, pedindo R$ 50 mil em danos morais, após ataques racistas e transfóbicos feitos em um vídeo no YouTube.
Erika Hilton processa Antonia Fontenelle após ser chamada de ‘preta do cabelo duro’
Erika Hilton processa Antonia Fontenelle após ser chamada de ‘preta do cabelo duro’
Foto: Reprodução/Redes sociais

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) abriu uma ação contra Antonia Fontenelle após a influenciadora ter feito uma série de ofensas racistas e transfóbicas direcionadas a ela em um vídeo. Na ação, protocolada no último sábado, 19, no Tribunal de Justiça de São Paulo, a parlamentar pede R$ 50 mil por danos morais.

O Terra entrou em contato com a equipe de Fontenelle, mas ainda não obteve retorno. 

Os comentários foram feitos durante um vídeo publicado no dia 17 deste mês, no canal do YouTube da influenciadora, chamado Na Lata com Antonia Fontenelle. As declarações vieram à tona após ela ler uma matéria que informava sobre os votos contrários ao projeto de lei do deputado Alfredo Gaspar, que altera a Lei de Execução Penal para exigir o cumprimento de ao menos 80% da pena para que haja progressão de regime em casos de crimes hediondos ou equiparados.

Fontenelle então comenta que, entre os votos contrários, está o de Erika Hilton, e inicia os ataques, tendo como alvo a aparência física da deputada. “Esperar o quê de você, né? Que tinha um nariz desse tamanho, um cabelo de preta. Que é isso que você é: preta. Um discurso mentiroso dizendo: ‘Que parem de querer ser brancos, porque vocês não são. Parem de querer ser louros, porque vocês não são. Você também não. E até ontem eu poupei você por uma caralhada de coisas’”, disse.

“Você é preta do cabelo duro, como todos os pretos são — e isso não é demérito —, mas você não quer ser uma preta do cabelo duro, você quer ser uma branca loira. Só que você não é, e nunca vai ser. É uma trans que teve a chance de mostrar que poderia ter caráter, independentemente [disso]”, afirma Fontenelle.

O Terra também procurou o Youtube, mas não obteve retorno. Até a última atualização desta reportagem, o vídeo permanecia no ar. 

Fonte: Redação Terra
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