Os robotáxis da Tesla foram programados para dirigir como um humano: ao ver a polícia, freiam bruscamente
Elon Musk diz que seus robotáxis aprenderão muito mais rápido do que a concorrência
O aparecimento dos robotáxis da Tesla nas ruas de Austin é muito mais do que a montadora dando seus passos em um novo mercado. É possível observar como a empresa se aproximou da condução autônoma, como usa a inteligência artificial e como aproveita seus milhões de carros nas ruas para avançar mais rápido e gastando menos dinheiro do que a concorrência.
Mas isso tem suas consequências.
Uma freada inesperada
Um robotáxi da Tesla ultrapassa um cruzamento, segue na velocidade esperada e, sem aviso prévio e sem motivo aparente, freia com força até quase parar completamente. O que faz o carro hesitar?
À direita do cruzamento, em uma rua perpendicular ao trajeto do robotáxi da Tesla, está parada uma viatura policial. Ela não obstrui em nada o caminho do veículo autônomo, mas, mesmo assim, o carro freia bruscamente. O vídeo pode ser encontrado no YouTube e contas anti-Tesla o replicaram no X.
Quem publicou o vídeo foi Edward Niedermeyer, jornalista especializado no mundo automotivo nos Estados Unidos e autor de um livro em 2019 sobre o nascimento da Tesla e a figura de Elon Musk, conhecido especialmente por seu posicionamento crítico em relação à marca.
O site TechCrunch repercute o vídeo e coloca em pauta a possibilidade de que esse tipo de comportamento se deva ao aprendizado que os robotáxis da Tesla tiveram com seus próprios motoristas. É provável que, aprendendo com a enorme base de dados de milhões de carros na estrada, a inteligência artificial que sustenta os movimentos ...
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