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Preço médio dos carros de passeio sobe a R$ 152,7 mil com alta de 3,4%

Relatório da K.Lume Consultoria mostra queda nas vendas entre R$ 160 mil e R$ 180 mil e alta na faixa de R$ 140 mil a R$ 160 mil em agosto

11 set 2025 - 10h42
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O preço médio dos carros de passeio vendidos no Brasil atingiu R$ 152.727 em agosto (+3,4% em relação ao mês anterior, quando estava em R$ 147.769). Os dados fazem parte de dois relatórios divulgados pela consultoria automotiva K.Lume, que analisam tanto os indicadores macroeconômicos quanto o comportamento das vendas de veículos por faixa de preço. É praticamente o preço de um Volkswagen Virtus Highline (R$ 156.990).

Volkswagen Virtus Highline 200 TSI: valor igual ao do preço médio nacional
Volkswagen Virtus Highline 200 TSI: valor igual ao do preço médio nacional
Foto: VW / Guia do Carro

Ticket médio dos carros novos sobe 3,4% em agosto

Segundo o consultor Milad Kalume Neto, fundador da K.Lume, a recente alteração no IPI teve impacto limitado nos modelos de entrada, mas provocou oscilações significativas nos veículos de maior valor agregado. “Entre 160 mil e 180 mil reais houve uma queda expressiva nas vendas, enquanto a faixa de 140 mil a 160 mil reais registrou aumento”, disse Kalume. Veja aqui o ranking dos carros mais vendidos de agosto.

A sócia da consultoria, Máia Màrtins, complementa que essa movimentação explica a elevação no preço médio dos carros do mercado brasileiro. “No cômputo geral, o que se viu foi um ligeiro aumento do ticket médio”, afirmou.

Tendência é que os carros zero km continuam subindo

O histograma elaborado pela K.Lume mostra deslocamentos claros no perfil de compras:

  • Alta nas vendas entre R$ 140 mil e R$ 160 mil;
  • Queda relevante entre R$ 160 mil e R$ 180 mil;
  • Estabilidade nos modelos abaixo de R$ 100 mil, indicando que os carros de entrada continuam sustentando boa parte da demanda.

Essas oscilações ajudaram a puxar o valor médio do mercado para cima, consolidando a tendência de encarecimento gradual dos veículos novos.

Cenário macroeconômico projetado para 2025 e 2026

Os relatórios da consultoria também incluem projeções do economista Claudio Lucinda, que indicam um ambiente de desafios para os próximos anos. Em 2025, a expectativa é de crescimento do PIB em 2,2%, com inflação de 5,1% e Selic em 15%, valor que tem incomodado a Anfavea. Para 2026 e 2027, a projeção é de desaceleração da atividade econômica, mas com manutenção da taxa de câmbio em torno de R$ 5,7 por dólar e queda do desemprego para 6,9% em 2027.

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