Nova geração do C3 tenta impulsionar vendas no Brasil
- Karina Craveiro
- Direto de Brasília
A Citroën apresentou na noite de segunda-feira, em Brasília, a segunda geração do C3. O modelo compacto premium, fabricado na planta da PSA Peugeot Citroën em Porto Real, região sul fluminense do Rio de Janeiro, chega ao mercado nacional com a intenção de emplacar 3.500 unidades mensais, e fazer frente aos rivais Ford New Fiesta, Chevrolet Sonic hatch, Volkswagen Polo hatch e Fiat Punto.
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Durante a apresentação oficial do hatch de entrada da marca, o presidente da PSA para o Brasil e América Latina, Carlos Gomes, afirmou que foram investidos R$ 400 milhões no projeto do C3, que tem a mesma plataforma do hatch 208, recém-lançado na Europa e previsto para o País no início do ano que vem. O executivo falou ainda sobre a má fase que o grupo passa no continente europeu. "É um momento difícil, mas vamos sair dessa crise. E isso em nada influencia o pacote de investimentos de R$ 3,7 bilhões anunciado para o Brasil", ponderou.
Após nove anos de mercado nacional e 2.500 unidades emplacadas, o hatch da marca francesa aposta no design e na tecnologia para se destacar em um nicho com modelos bastante atualizados. As opções de motores do C3 são os novos 1.5 l de 89/93 cavalos de potência, e o 1.6 l de 115/122 cavalos de potência, já utilizado no Peugeot 308 e Citroën C3 Picasso e Aircross. As unidades de força podem trabalhar com duas opções de câmbio: manual de cinco marchas ou automática com troca sequêncial na coluna de direção.
Os itens das versões de acabamento, chamadas "Origine", "Tendance" e "Exclusive", ainda não foram revelados, assim como os preços oficiais, que serão divulgados ainda na manhã desta terça-feira. Durante a exibição do C3, Carlos Gomes adiantou apenas que a nova geração do modelo traz de série, desde a versão de entrada, airbags duplos frontais e freios ABS.