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GM fecha postos de trabalho em São José dos Campos

2 jul 2012 - 21h04
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A montadora General Motor (GM) está fechando postos de trabalho em sua fábrica de São José dos Campos, interior paulista. Segundo a empresa, 186 trabalhadores aderiram à primeira fase do programa de demissão voluntária (PDV). Não foram computados os funcionários que aderiram à segunda etapa, encerrada nesta segunda-feira.

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Foto: Divulgação

As demissões levaram o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos a organizar uma campanha "em defesa do emprego na GM". O sindicato pretende fazer nos próximos dias uma série de atividades e mobilizações para chamar a atenção do Poder Público e da população para a situação. Segundo o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, somando os PDVs e os cortes que a empresa fará, as demissões podem chegar a 2,5 mil funcionários. "Seria um desastre para a região", alertou.

De acordo com o diretor de Relações Institucionais da GM no Brasil, Luiz Moan, parte da produção está sendo realocada, principalmente para São Caetano do Sul , no Grande ABC, além de Gravataí (RS) e Joinville (SC). O diretor negou que a montadora, que tem cerca de 21mil funcionários, esteja diminuindo o número de empregados no País. "Nós aumentamos muito o quadro de funcionários no Brasil, e nós temos o compromisso com o governo federal da manutenção do nível de emprego", disse. Este ano a indústria automobilística foi beneficiada pela redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), como forma de manter as vendas aquecidas.

Moan ressaltou, entretanto, que a situação da fábrica será avaliada em conjunto com os trabalhadores nas próximas semanas. A partir dessa avaliação, serão definidos os planos para a montadora em São José dos Campos. Para ele, as demissões anunciadas são apenas uma "interpretação" do sindicato e não um fato concreto.

Em São Caetano do Sul, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos confirma a expansão da produção na fábrica da GM no município. De acordo com o presidente licenciado do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, em maio do ano passado foi aberto o terceiro turno na montadora e mais de 1,6 mil trabalhadores foram contratados. Silva ressaltou que a preocupação do sindicato é que os investimentos na região, agora responsável pela produção de quatro modelos automotivos, sejam mantidos.

Agência Brasil Agência Brasil
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