Citroën C3 e Aircross 2026 ganham versão XTR e melhorias no acabamento; já dirigimos
Linha 2026 dos Citroën C3 e Aircross resgata visual aventureiro na nova versão XTR e adiciona mais itens de série e melhorias no interior
Na última semana, a Citroën apresentou de uma só vez a linha 2026 do C3, Aircross e Basalt no Brasil. Mais equipados e com novas versões, o trio de carros da marca francesa também ganhou melhorias no acabamento, novos equipamentos e mudanças nos preços. O destaque fica para o C3 e o Aircross, que ganharam a configuração XTR, que resgata uma antiga versão aventureira do C3 vendido entre 2006 e 2012.
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Citroën C3 XTR resgata visual aventureiro
A nova versão XTR do Citroën C3 se posiciona como topo de gama do motor 1.0 Firefly de 75 cv e conta com detalhes de acabamento exclusivos. Dentre eles, estão os adesivos e frisos nas cores verde e cinza, presentes no capô, na parte inferior das portas e na coluna C. Outra novidade é a presença de rodas de liga-leve de 15” escurecidas com pneus de uso misto.
O interior também ganhou novidades. Os bancos também ganham novas padronagens e revestimento em couro sintético nas cores cinza, verde e preto, e também trazem o logotipo da versão estampado. De acordo com a Citroën, os assentos também ganharam novas espumas e ficaram mais confortáveis. Durante o nosso test-drive, percebemos a mudança em relação aos bancos do C3 You que testamos no início do ano.
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C3 ganhou melhorias importantes na parte de dentro
O interior do novo C3 XTR também traz painel conta com revestimento parcial em couro sintético e colunas e teto na cor preta, mudanças que contribuíram para a sensação de melhora na qualidade do acabamento, apesar do predomínio de peças de plástico rígido simples. Outra melhoria foi a chegada do ar-condicionado digital e o painel com tela de 7” colorida, dois itens que vieram do Basalt.
A visualização é muito melhor e mais completa do que o antigo painel monocromático que equipava todas as versões do C3 até então. A linha 2026 do C3 também ganhou comandos de vidros elétricos posicionados na porta do motorista. O console central também passa a oferecer duas entradas USB tipo C na traseira.
No entanto, ao contrário dos irmãos Basalt e Aircross, os passageiros de trás do C3 ainda precisarão ajustar os vidros por meio de botões no console central. A multimídia de 10,25” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio também passa a contar com bordas mais finas, mas não teve mudanças na interface.
Um ponto negativo é que todas as versões do C3 mantiveram apenas dois airbags obrigatórios, sendo que na Índia o hatch já oferece seis (frontais, laterais e de cortina). Em resumo, o Citroën C3 2026 evoluiu em pontos importantes, mas deixou alguns outros de fora. Continua simples, mas menos do que antes.
Ao volante do novo Citroën C3 XTR
O nosso test-drive do Citroën C3 passou pela orla da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), mais precisamente de Pedra de Guaratiba até o Grumari, com alguns trechos de pavimentação irregular. Ideal para destacar a suspensão mais elevada e os pneus de uso misto da versão.
Sob o capô, a versão XTR traz o motor 1.0 Firefly flex aspirado de 75 cv e 105 Nm com câmbio manual de cinco marchas. Para o uso em cidade, o conjunto é adequado, sem faltar fôlego em meio ao trânsito. Para viagens ou em vias de maior velocidade, o conjunto não empolga, ainda mais com o carro carregado.
O câmbio tem bons engates, com as duas primeiras marchas bem curtas. A suspensão filtra bem os impactos, embora o C3 incline um pouco nas curvas. A direção elétrica é bem leve, uma característica em comum com os irmãos das marcas Fiat e Peugeot. No entanto, a versão XTR merecia ao menos uma opção equipada com o motor 1.0 turbo flex de 130 cv e com câmbio automático do tipo CVT, conjunto que hoje é restrito ao C3 You.
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Vale a pena levar o Citroën C3 XTR para casa?
Custando R$ 88.990 durante o mês de setembro, a versão XTR do Citroën C3 traz as melhorias que também chegaram à outras versões do hatch na linha 2026 e adiciona um visual mais aventureiro e chamativo graças aos detalhes exclusivos por dentro e por fora.
O acabamento melhorou, mas está longe de ser luxuoso, até pelo preço e pelo segmento no qual o C3 atua. A proposta do modelo continua simples, mas a falta de mais airbags e o motor 1.0 aspirado podem afastar potenciais clientes.
Citroën Aircross também ganhou versão aventureira
Além do C3, o Aircross também ganhou as mesmas novidades na linha XTR, que vem da palavra em inglês “eXTReme”. Além disso, o modelo perdeu de vez o nome C3, passando a se chamar apenas Aircross. Assim como o hatch, ele também recebeu rodas escurecidas de 17”, pedaleiras e soleira esportiva, protetor de carroceria lateral, pneus de uso-misto e emblemas XTR.
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Por dentro, há bancos com novas padronagens e revestimento em couro sintético no painel. Outra novidade são os comandos de vidros elétricos posicionados nas quatro portas, e não no console central, que também ganhou duas entradas USB tipo C na traseira. A multimídia de 10,25” agora conta com bordas mais finas.
Ao contrário do C3, a versão XTR será a nova topo de linha do Citroën Aircross, já que todas as versões do SUV de cinco ou sete lugares contam com o motor 1.0 turbo flex de 130 cv e 200 Nm, sempre com câmbio automático do tipo CVT.
Ao volante do novo Citroën Aircross XTR
O trajeto de testes do novo Aircross XTR foi o mesmo do C3. Em comparação ao irmão menor, o Aircross mostra mais fôlego graças ao motor turbo, e também é mais confortável no anda-e-para do trânsito graças ao câmbio automático. A dinâmica do veículo parece um pouco mais estável do que o C3, uma vez que o Aircross é um pouco mais largo e pesado.
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A suspensão elevada filtra bem as imperfeições da pista, passando sem dificuldades até mesmo em um trecho fora-de estrada leve. O espaço interno também é bem amplo para os ocupantes da frente e da segunda fileira. Na versão XTR, são sete assentos distribuídos em sete fileiras.
No entanto, o isolamento acústico poderia ser um pouco melhor, uma vez que ao acelerar mais forte, o ruído do motor invade a cabine. O Aircross também oferece quatro airbags (frontais e laterais) e recebeu os comandos dos vidros elétricos em todas as portas. No modelo indiano, ainda há airbags de cortina, faróis full-LED e saídas de ar-condicionado traseiras, itens que poderiam equipar o Citroën Aircross brasileiro.
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O novo Citroën Aircross XTR vale a pena?
A nova versão XTR do Citroën Aircross traz um conjunto mais recheado do que o irmão C3 e também conta com motorização turbo e dois airbags extras. Custando R$ 129.990, ela é R$ 15.700 mais em conta do que a antiga versão Shine 2025, que oferecia menos itens – na linha 2026, o Aircross Shine baixou para R$ 126.990.
Então, para quem procurava um SUV de sete lugares, pode ser uma boa hora para comprar o Citroën Aircross XTR, apesar do acabamento ainda ser simples e o modelo contar apenas com quatro airbags.
