Caoa Chery fará picape no Brasil para desafiar Hilux e cia
Modelo da Caoa Chery terá motores a diesel e híbrido plug-in, mas mais detalhes ainda são desconhecidos; ela será produzida em Anápolis (GO)
O segmento de picapes é bastante procurado pela clientela no Brasil. Para se ter ideia, compactas, médias, intermediárias e grandes já venderam, no acumulado de 2025 (de janeiro a abril), 140,7 mil unidades.
Isso é quase o dobro dos emplacamentos de sedãs no mesmo período. Os números são da Fenabrave, associação dos concessionários do país. De olho na procura, as montadoras, evidentemente, trabalham para despejar cada vez mais opções do tipo nas lojas. E quem decidiu abocanhar uma fatia desse bolo agora foi a Caoa Chery.
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De acordo com informações obtidas pela imprensa brasileira na China, a Caoa Chery fará uma picape média no Brasil para desafiar Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10 e companhia. A informação partiu do próprio presidente do grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, no Salão de Xangai (China).
Por lá, a fabricante expôs a picape Himla. O nome, talvez, seja substituído por algo de pronuncia mais fácil quando chegar por aqui. A promessa é que a novata seja produzida na fábrica de Anápolis (GO). A data não foi cravada, mas deve ficar entre o fim deste ano e o começo de 2026.
No total, o modelo da Caoa Chery terá duas versões de acabamento. Uma a diesel e outra com propulsão híbrida plug-in. Desse modo, entram na lista de rivais modelos como BYD Shark e a prometida Poer, que chegará em breve pelas mãos da GWM. Os detalhes técnicos, por ora, ainda seguem em definição.
Para quem não se lembra, em outubro de 2024 alguns jornalistas tiveram acesso à nova picape durante uma visita à China. Na ocasião, o modelo já aparecia em versão de produção, sob o codinome KP11.
Visualmente, abusa das linhas quadradas, tem ângulo de entrada amplo, bem como a mesma solução que virou moda após a chegada da Fiat Toro, com faróis principais abaixo de luzes DRL. O nome "Chery", em letras garrafais, aparece na grade e na tampa da caçamba. As lanternas seguem a tendência atual e são posicionadas nas extremidades, verticalmente.
