A Bugatti descobriu que os milionários não querem mais comprar carros de luxo: eles querem comprar obras de arte únicas
Rolls-Royce, Ferrari e Lamborghini impulsionaram a febre dos carros personalizados; A Bugatti levou o conceito ainda mais longe com o Brouillard, um hipercarro único por US$ 30 milhões
A indústria de carros de luxo baseia grande parte de seus negócios na manutenção de uma oferta limitada para preservar o valor tanto dos carros novos, quanto dos já existentes no mercado.
Portanto, não é surpresa que os fabricantes não se contentem mais em oferecer aos seus clientes a opção de personalizar modelos de produção com opções exclusivas ou criar edições limitadas; eles preferem criar veículos únicos e do zero.
A Bugatti aderiu a essa nova tendência com o lançamento do programa Solitaire, um novo departamento dentro da marca que projetará e fabricará carros exclusivos e únicos, vendidos por preços astronômicos. Sua primeira incursão nesse mercado: o Bugatti Brouillard, um hipercarro avaliado em mais de US$ 30 milhões (mais de R$ 160 milhões na cotação atual).
A febre dos carros únicos
O tuning de carros de luxo se tornou um negócio muito lucrativo para fabricantes de supercarros e carros de luxo. A Rolls-Royce, por exemplo, permite que seus clientes encomendem peças sob medida, e seu sucesso levou a marca a expandir sua fábrica no Reino Unido para atender à forte demanda por pedidos sob medida.
Da mesma forma, a Bugatti também confirmou que seus compradores de carros gastam em média € 500 mil (cerca de R$ 3,1 milhões) em opcionais para os carros que compram, um valor que pode exceder o valor do próprio carro básico. Ferrari e Lamborghini também não estão perdendo essa mania por carros exclusivos, mesmo com seus modelos de produção, permitindo que seus compradores os ...
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