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Análise: Monster Hunter Rise mantém excelente forma da franquia

RPG da Capcom chega nas plataformas PlayStation e Xbox em 20 de janeiro

17 jan 2023 - 12h15
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Monster Hunter Rise é experiência obrigatória para fãs da franquia e para os apaixonados por World
Monster Hunter Rise é experiência obrigatória para fãs da franquia e para os apaixonados por World
Foto: Reprodução / Capcom

Lançado em 2018, Monster Hunter: World quebrou alguns paradigmas da franquia da Capcom e, principalmente no ocidente, conseguiu popularizá-la ainda mais. Três anos depois, Monster Hunter Rise chegou ao Nintendo Switch - e posteriormente ao PC - com a missão de manter não somente o nível de qualidade de seu antecessor, como também o interesse de um nicho antes apenas curioso.

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A chegada do jogo aos consoles PlayStation e Xbox - onde estará disponível no Game Pass no dia de seu lançamento para as plataformas - significa que mais jogadores poderão experimentar a tradicional caça aos monstros. E Rise faz bonito neles. O RPG de ação é ambientado no vilarejo de Kimura, uma belíssima região inspirada no Japão Feudal que serve de base de operações, e coloca os jogadores no papel de um caçador novato que precisa aprimorar rapidamente suas habilidades para ajudar a deter uma terrível ameaça chamada Frenesi.

O pano de fundo de Monster Hunter Rise, aliado aos personagens carismáticos da vila, é suficiente para sustentar um jogo que se destaca mesmo pela jogabilidade. Os caçadores têm uma quantidade impressionante de tipos de armas à sua disposição e também podem fazer uso dos mais diversos recursos na hora de enfrentar as bestas enormes que ameaçam o lugar. Somada à uma jogabilidade extremamente fluida, essa variedade enriquece cada investida e possibilita que cada um encontre sua forma preferida de jogar - ou se sinta desafiado a dominar mais de uma.

Além disso, Rise também trouxe novas mecânicas importantes. O Cabinseto, uma espécie de gancho que pode ser usado para se movimentar mais rápido pelo mapa ou até mesmo em batalha, se tornou uma novidade que tem tudo para permanecer nos lançamentos futuros. Mesmo com a ajuda do Amicão, que atua também como montaria e proporciona um deslocamento mais rápido, o Cabinseto se destaca pela verticalidade e por tornar os confrontos ainda mais dinâmicos. 

Jogabilidade fluida se mantém como o destaque da franquia, mas exige aprendizado
Jogabilidade fluida se mantém como o destaque da franquia, mas exige aprendizado
Foto: Reprodução / Capcom

Outra mecânica que fez sua estreia em Rise é a possibilidade de montar as serpes e usá-las nos combates contra outros monstros. Anteriormente, era possível subir nelas apenas para causar ainda mais dano, mas agora é possível tê-las sob comando por um curto tempo para atacar outras criaturas e agilizar um pouco as demoradas batalhas. 

É nessa variedade de mecânicas que moram o trunfo e o maior problema da franquia. Assim como na maioria dos jogos de Monster Hunter, Rise tem mecânicas e informações excessivas, além de um HUD que exige certa adaptação, que são despejadas rapidamente sobre o jogador. Mesmo com a recente simplificação que a Capcom vem tentando implementar nos últimos anos, é preciso ter muita atenção para não deixar os detalhes passarem e curiosidade para descobrir todas as possibilidades. Isso torna a curva de aprendizado um pouco árdua, de uma forma que pode assustar os novatos, mas também torna a experiência recompensadora para aqueles mais dedicados.

Monster Hunter Rise joga dentro da sua própria zona de conforto - o que não é um problema. Na maior parte do tempo, o jogador aceitará missões semelhantes e enfrentará monstros gigantescos e outros animais selvagens, coletará suas recompensas e irá aprimorar seus equipamentos e evoluir sua classificação de caçador, ganhando acesso à tarefas mais desafiadoras. Por mais que pareça repetitivo, a diversidade de Rise - são mais de 60 monstros diferentes para caçar - e a infinidade de melhorias disponíveis para cada tipo de arma e equipamento tornam a sensação de evolução prazerosa e garantem que o jogador se dedique muito além da campanha principal, que dura pouco mais de 20 horas. Já os velhos fãs terão tranquilamente 150 horas de diversão pela frente.

Considerações

Monster Hunter Rise (PlayStation e Xbox) - Nota: 8
Monster Hunter Rise (PlayStation e Xbox) - Nota: 8
Foto: Reprodução / Game On

As versões para as plataformas PlayStation e Xbox de Monster Hunter Rise se tornam obrigatórias para aqueles que se apaixonaram por World e ainda não tiveram a chance de embarcar no mais recente RPG da Capcom.

Com gráficos belíssimos, recursos inovadores e a já conhecida jogabilidade fluida e desafiadora da franquia, Rise pode ser a porta de entrada perfeita para aqueles que querem um novo desafio e também tem conteúdo o suficiente para manter os mais veteranos ocupados. 

Monster Hunter Rise está disponível para PC e Nintendo Switch. O jogo chega às plataformas PlayStation e Xbox em 20 de janeiro.

* A análise de Monster Hunter Rise foi feita no Xbox Series S, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Capcom.

Fonte: Game On
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