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Violência de torcedores na Libertadores prejudicou Argentina, diz técnico do Boca

7 dez 2018 - 16h43
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A violência de torcedores na final da Copa Libertadores prejudicou a Argentina e a América do Sul e ofuscou as conquistas do futebol argentino, disse o técnico do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, nesta sexta-feira.

Schelotto concede entrevista
 7/12/2018     REUTERS/Susana Vera
Schelotto concede entrevista 7/12/2018 REUTERS/Susana Vera
Foto: Reuters

O Boca e seu arquirrival local River Plate se enfrentarão em Madri no domingo na partida decisiva da Libertadores.

    O River empatou com o Boca em 2 x 2 na partida de ida de 11 de novembro, mas a decisão foi transferida de Buenos Aires para a Espanha porque jogadores do Boca foram feridos por torcedores que atacaram seu ônibus pouco antes da partida de 24 de novembro no estádio Monumental, do River.

    Agora que a polícia madrilenha está montando a maior operação de segurança da história para um jogo de futebol na cidade, a atenção se voltou para o risco de violência entre os dois adversários argentinos, e o embate em si ficou em segundo plano.

"Hoje deveríamos estar falando de como River e Boca estão colocando a Argentina no pedestal mais alto possível, e ao invés disso estamos falando da violência ao invés do que os times conquistaram nesta temporada", disse Schelotto em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

    "Infelizmente não aprendemos com os mesmos erros que cometemos antes, e acabamos prejudicando a Argentina e a América do Sul".

    O ataque ao ônibus do Boca esteve longe de ser um incidente isolado no futebol argentino, lembrando um jogo entre os dois times na Libertadores de 2015 em que jogadores do River foram agredidos com spray de pimenta.

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