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Tricampeão mundial de Fórmula 1 Niki Lauda morre aos 70 anos

21 mai 2019 - 08h35
(atualizado às 08h57)
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O tricampeão mundial de Fórmula 1 Niki Lauda, considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos e empresário bem-sucedido do setor aéreo, morreu aos 70 anos depois de enfrentar problemas de saúde.

Ex-piloto de F1 Niki Lauda, que morreu aos 70 anos
15/12/2010
REUTERS/Lisi Niesner
Ex-piloto de F1 Niki Lauda, que morreu aos 70 anos 15/12/2010 REUTERS/Lisi Niesner
Foto: Reuters

O austríaco Lauda, que foi tratado em um hospital durante cerca de 10 dias em janeiro por estar com uma gripe e que passou por um transplante de pulmão em agosto, morreu na noite de segunda-feira, informou a família em um comunicado.

"Seus feitos únicos como atleta e empresário são e continuarão sendo inesquecíveis", disse o comunicado. "Sua busca incansável pela ação, sua franqueza e sua coragem continuam sendo um exemplo e um modelo para todos nós, ele era um marido, pai e avô amoroso e atencioso longe do público, e deixará saudade".

Lauda venceu dois campeonatos mundiais em 1975 e 1977 com a Ferrari e um terceiro em 1984 com a McLaren.

Ele sofreu um acidente quase fatal em 1976 no circuito de Nuerburgring, mas, apesar de sofrer queimaduras terríveis, logo voltou à sua Ferrari com um capacete modificado e conquistou seu segundo titulo mundial.

Sua rivalidade com o piloto britânico James Hunt, campeão em 1976 com a McLaren, foi intensa e se tornou o tema do aclamado filme "Rush - No Limite da Emoção", de 2013.

Depois de dois anos menos exitosos na rival Brabham e uma pausa de dois anos, Lauda voltou à F1 para mais quatro temporadas com a McLaren e venceu o título de 1984, superando o colega de equipe Alain Prost por meio ponto.

Durante seu primeiro afastamento, Lauda criou uma empresa de voos fretados, e voltou ao negócio da aviação em tempo integral depois que se aposentou das pistas.

Durante os anos 1980 e 1990, ele transformou a Lauda Air em uma linha aérea internacional com voos de longa distância da Áustria para todo o mundo, até a empresa ser fundida à Austrian Airlines em 2012.

Lauda ainda voltou à F1 em funções administrativas, primeiro na Ferrari nos anos 1990 e mais tarde com a Mercedes, na qual foi nomeado presidente não executivo em 2012.

Credita-se a ele ter levado o pentacampeão mundial de F1 Lewis Hamilton da McLaren para a Mercedes.

"Sua morte deixa um vácuo na Fórmula 1", disse o chefe da Mercedes, Toto Wolff, em um comunicado nesta terça-feira.

A morte de Lauda abalou a comunidade da F1 dias antes do Grande Prêmio de Mônaco e rendeu homenagens calorosas de pilotos do passado e do presente, além das duas equipes com as quais conquistou títulos mundiais.

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