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Eleição no Santos é adiada por suspeita de fraude e confusão

Pleito deste sábado foi cancelado e será realizado apenas daqui uma semana; após muito confusão, gota d'água veio na suspeita de fraude em uma das urnas

6 dez 2014 - 12h36
(atualizado às 15h17)
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A urna da discórdia; seguranças retiram objeto que teria sido alvo de fraude
A urna da discórdia; seguranças retiram objeto que teria sido alvo de fraude
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

A eleição que definirá o novo presidente do Santos pelos próximos três anos ganhou novos desdobramentos polêmicos. Um mesário foi acusado pelos presentes de tentar fraudar votos em uma das urnas e acirrou, de vez, os ânimos dos presentes, já revoltados devido ao problema com as urnas eletrônicas. O suspeito, integrante da situação política do clube, depositou dois votos na urna 7 e foi imediatamente substituído. Posteriormente, o presidente da assembléia e do Conselho Deliberativo, Paulo Schiff, anunciou o adiamento do pleito.

"O caos está instaurado. É temeroso continuar com essas eleições. Não há a menor condição de prosseguirmos com isso, há uma falta de organização absurda. Agora é hora de cancelarmos e sentarmos com as frentes para redefinirmos um novo dia", disse o candidato Orlando Rollo, logo após o ocorrido.

A urna e o mesário, primeiramente, foram suspensos previamente. Depois, os representantes das cinco chapas se reuniram em uma sala fechada com o Schiff e optaram pelo adiamento para o próximo sábado, dia 13. No anúncio, os presentes proferiram gritos de vergonha e diversos xingamentos.

"Nós tivemos dois tipos de problemas: o primeiro com o funcionamento das urnas eletrônicas e, depois, com as urnas de cédulas de papel. Já seria uma apuração complicada e ainda houve uma denúncia em que um dos mesários depositou votos nas urnas. Então, em uma reunião foi tomada a decisão de suspensão, ela será retomada no sábado que vem. Começamos no sábado que vem, iremos até às 20h. Muitos não conseguiram votar, é um problema grave pela confiabilidade de uma apuração mista entre cédulas de papel e urnas eletrônicas. A credibilidade do sistema estava abalada hoje", disse Schiff.

"Foi um problema técnico com as urnas eletrônicas, não sei como aconteceu em São Paulo, mas parece que houve problemas, também. A eleição lá já foi cancelada", completou.

O dia começou quente já por um atraso de cerca de 40 minutos, que irritou os associados votantes, que reclamaram asperamente do lado de fora do estádio. A justificativa do clube é de que houve uma demora natural na coleta de 100 nomes exigidos estatutariamente para o início da sessão. Na sequência, logo no início da votação um problema no sistema operacional das urnas paralisou o pleito por mais de uma hora. Optaram por seguir a votação com cédulas de papel.

A nova medida foi sacramentada, mas também era polêmica, já que são 16.983 votantes para oito mil cédulas. O clube solicitou por mais cédulas, que viriam de São Paulo. Além disso, a contabilização dos votos aconteceria com os já votantes nas urnas eletrônicas. A previsão de término era para as 23h (de Brasília).

A diretoria do Santos solicitou reforço policial, com "contingente similar ao de um grande jogo" na Vila Belmiro, onde ficarão dez das 14 urnas e concentrará o maior número de associados. Para o próximo sábado, os trabalhos se estenderão até mais tarde.

Os candidatos ao pleito são: Nabil Khaznadar (Avança Santos), José Carlos Peres (Santos Vivo), Fernando Silva (Mar Branco), Orlando Rollo (Pense Novo) e Modesto Roma (Santos Gigante).

Orlando Rollo concede entrevista; confusão e suspeita de fraude
Orlando Rollo concede entrevista; confusão e suspeita de fraude
Foto: Ricardo Saibun / Gazeta Press

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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