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Candidatos desabafam: maior vergonha do clube e página negra

6 dez 2014 - 13h47
(atualizado às 16h17)
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Presidente do Conselho tenta amenizar confusão na urna 7
Presidente do Conselho tenta amenizar confusão na urna 7
Foto: Klaus Richmond / K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME

O adiamento da eleição presidencial do Santos neste sábado já ganhou repercussão no entorno da Vila Belmiro. Três dos cinco candidatos ao pleito não pouparam críticas para o escândalo causado por uma possível tentativa de fraude de votos e o problema com as urnas eletrônicas. A sessão foi cancelada após reunião dos representantes das cinco chapas em uma sala fechada com o presidente do Conselho Deliberativo e da assembléia, Paulo Schiff.

"É coisa de incompetente. Eles provaram isso durante os cinco anos de gestão. Nós estamos alertando, todos são incompetentes. É uma vergonha, foi a maior vergonha da história social do Santos. Uma página negra na história. Tinham que ter vergonha e pedir demissão hoje, todos eles. Se houve fraude, é fruto da incompetência. Querem a todo custo se perpetuar no poder. Sabiam que seriam os últimos na apuração", disse o candidato Modesto Roma, da chapa Santos Gigante.

A urna e o mesário, primeiramente, foram suspensos previamente. Depois, optaram por adiamento para o próximo sábado, dia 13. No anúncio, os presentes proferiram gritos de vergonha e diversos xingamentos.

"É triste, lamentável. O Santos deveria estar nas páginas esportivas, mas vamos acordar o dia e ver o Santos nas páginas policiais. Pegaram o cara e o esconderam, mas ele deveria botar a cara aqui, ele cometeu um fato lamentável. Pessoas que vieram votar gastaram dinheiro e agora a eleição está cancelada", argumentou José Carlos Peres, da chapa Santos Vivo.

"A gente tem que respeitar o direito do sócio. Vem sujeito e coloca dois votos em uma urna. É um mau elemento, deveria estar preso, é caso de prisão. É falsidade ideológica, pois ele votou no mesmo nome duas vezes e tem o direito de um voto só. É passivo de exclusão. Esse clube precisa tomar decisões duras para ser respeitado no mercado. O clube não tem patrocinador master por causa disso, quem vai confiar no clube? Eles não conseguem fazer eleição. Claro que foi fraude, ele colocou dois votos lá. Não deveria ter parado a eleição por respeito às pessoas. Isso é coisa de bandido", completou.

O dia começou quente já por um atraso de cerca de 40 minutos, que irritou os associados votantes, que reclamaram asperamente do lado de fora do estádio. A justificativa do clube é de que houve uma demora natural na coleta de 100 nomes exigidos estatutariamente para o início da sessão. Na sequência, logo no início da votação, um problema no sistema operacional das urnas paralisou o pleito por mais de uma hora. Optaram por seguir a votação com cédulas de papel.

"A atual administração não teve a competência nem de organizar um processo eleitoral. Estou envergonhado, é lamentável. Essa tal de urna eletrônica parando de funcionar a cada minuto, aí vai para cédula, acaba a cédula, acaba a caneta...depois que o mesário colocou dois votos em uma urna não tinha mais condição de continuar o processo", concluiu Orlando Rollo, da chapa Pense Novo Santos.

A nova medida foi sacramentada, mas também era polêmica, já que são 16.983 votantes para oito mil cédulas. O clube solicitou mais cédulas, que viriam de São Paulo. Além disso, a contabilização dos votos aconteceria com os já votantes nas urnas eletrônicas. A previsão de término era para as 23h (de Brasília). Os candidatos ao pleito são: Nabil Khaznadar (Avança Santos), José Carlos Peres (Santos Vivo), Fernando Silva (Mar Branco), Orlando Rollo (Pense Novo) e Modesto Roma (Santos Gigante).

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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