PUBLICIDADE
Logo do Ponte Preta

Ponte Preta

Favoritar Time

Com coronavírus, médico da Ponte Preta se diz '90% recuperado'

Pedro Orru Neto foi afastado das atividades do clube desde o início da pandemia do covid-19

3 abr 2020 - 19h35
(atualizado às 19h35)
Compartilhar
Exibir comentários

Diagnosticado com coronavírus no início da semana, Pedro Orru Neto, médico das categorias de base da Ponte Preta, adotou um tom tranquilizador ao comentar sobre o seu estado de saúde. O profissional, afastado das atividades do clube desde o início da pandemia do covid-19, garantiu estar praticamente recuperado dos sintomas da doença.

"Eu melhorei bem. A quarta e a quinta-feira da semana passada foram o pico da crise da doença, que me derrubou muito. Era muito cansaço, fadiga e dor no corpo. Posso falar que estou praticamente 90% já recuperado. Eu já subi na minha bicicleta ergométrica e dei uma pedalada para voltar a fazer uma atividade", celebrou, em entrevista à Rádio Central de Campinas.

Pedro Orru Neto, médico da Ponte Preta, testa positivo para coronavírus
Pedro Orru Neto, médico da Ponte Preta, testa positivo para coronavírus
Foto: Reprodução/ Facebook / Estadão

"Estou conseguindo fazer bem, sem nenhuma crise de falta de ar e tosse. Estou totalmente disposto. Estou trabalhando em casa praticamente e montando todo o protocolo da Ponte para a gente voltar com tudo quando voltarem as competições", emendou.

Pedro Orru revelou ter sentido sintomas atípicos do novo coronavírus, embora fortes. A realização de um exame, nesta semana, confirmou a doença. "O sintoma foi bem atípico. Vale lembrar que o vírus também, além dos sintomas clássicos, que são gripe, uma febre alta, tosse, dor de garganta e falta de ar, ele também pode vir associado a alguns outros sintomas. Eu senti dor articular, dor no corpo e cansaço", comentou.

"Talvez, se eu tivesse um sintoma um pouquinho mais brando, eu não teria feito o exame e estaria aí também sintomático e transmitindo. Então essa é a lição que fica. O isolamento serve para isso: evitar a exposição dos pacientes assintomáticos. Eles não têm sintomas, mas servem como um vetor de transmissão", concluiu.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade