Garotada do São Paulo acaba com soberba palmeirense
Verdão é eliminado em casa e fracassa mais uma vez no “Paulistinha”
O Palmeiras tem entrado em campo com a preguiça de quem acha que a qualquer momento pode derrotar o adversário.
Já tinha sido assim na derrota para o San Lorenzo, na Libertadores. E foi assim novamente no primeiro tempo sonolento contra o São Paulo, quando o Verdão pouco fez para tentar sair do 0 x 0.
No início do segundo tempo, o que se viu foi um São Paulo muito mais atrevido, que chegou até a marcar com Liziero, em lance anulado pelo bandeirinha e confirmado intermináveis minutos depois pelo VAR.
O Palmeiras despertou do sono profundo, criou algumas chances e teve um gol marcado por Deyverson. Só que cinco minutos depois, o demorado VAR mostrou o pé do atacante ligeiramente à frente e o gol foi anulado.
Nos pênaltis, o São Paulo mostrou que estava preparado para a decisão. O Palmeiras apostou no especialista Fernando Prass, que até pegou o pênalti batido por Tiago Volpi. Só que Volpi fez duas defesas e levou o Tricolor à final.
O Palmeiras tem dois caminhos agora. Pode reclamar do VAR, do bispo, da Federação Paulista, falar em teoria da conspiração e desprezar o “Paulistinha” mais uma vez.
Ou pode seguir o caminho da razão e tentar entender porque um time com um elenco tão recheado não consegue render o esperado. E se perguntar também como é possível ter tantas opções ofensivas e ficar três jogos sem marcar um mísero gol?
Com a palavra, Felipão e a diretoria do Verdão.