Galvão derrapa, mas se redime e leva emoção ao UFC 142 na TV
Galvão Bueno narrou no último sábado seu segundo Ultimate Fighting Championship, e novamente tornou-se um atrativo do evento. Se em novembro, ao narrar o UFC on Fox, o narrador abusou da emoção e fez questão de passar a animação de trabalhar com o torneio pela primeira vez, no UFC Rio 2 o locutor passou mais informações técnicas, sem deixar o sentimento de lado.
O campeão do peso médio, Anderson Silva, fez companhia a Galvão na transmissão da Rede Globo, e teve o papel de auxiliar o narrador com as peculiaridades do MMA. O veterano usou bem a presença do lutador, para que o telespectador leigo não se perdesse com as regras do esporte.
Não demorou muito, porém, para que a tag #calabocagalvao, popularizada durante a Copa do Mundo de 2010, assumisse um lugar entre os temos mais comentados do Twitter. Galvão resgatou o bordão "gladiadores do terceiro milênio", criado em novembro, e o repetiu várias vezes durante as duas lutas transmitidas na emissora.
Apesar de escorregar (anunciou Vitor Belfort como "Vitor Silva", e rapidamente se corrigiu), o narrador não teve medo de citar estilos de luta e golpes. Mas foi na emoção que Galvão se destacou: a luta de Belfort, classificado pelo locutor como uma "legenda das artes marciais", foi encerrada com gritos exultantes de "Vitor! Vitor! Vitor Belfort! Do Brasil! Brazilian Jiu-Jitsu para cima deles!"
Isto se repetiu na vez de José Aldo subir ao octógono para manter seu cinturão. Galvão contou histórias da vida do pena e vibrou com o triunfo por nocaute: "acabou! Amigo, que pancada!". A tradicional vinheta de "Brasil-il-il" foi ouvida, e o narrador pediu que ela fosse repetida. "Ele pediu tanto essa vinheta", falou.
Para encerrar a transmissão, Galvão exaltou o momento vivido pelo MMA no Brasil, e citou que sua meta é narrar a próxima vinda do UFC ao Brasil, em junho, a ser realizada no Estádio do Morumbi, em São Paulo, segundo o locutor. "Esse é o esporte que mais cresce no mundo. Como é que se despede?", perguntou a Anderson Silva sobre a tradicional saudação oriental usada por lutador. "Oss", despediu-se.