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Através do Jiu-Jitsu, brasileiro ajuda na luta contra o tráfico humano e abuso sexual nos EUA; veja

Márcio Keske é faixa preta 3° grau de Jiu Jitsu e, nos últimos anos, tem feito um trabalho voluntário fundamental e de extrema importância nos Estados Unidos na luta contra o tráfico humano, abuso sexual e exploração infantil

17 mar 2021 - 10h53
(atualizado às 11h19)
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Considerado um dos maiores organizadores de eventos de luta, Márcio Keske é faixa preta 3° grau de Jiu Jitsu e, nos últimos meses, tem feito um trabalho voluntário fundamental e de extrema importância nos Estados Unidos.

Faixa-preta Marcio Keske ministra aulas de Jiu-Jitsu para mulheres nos EUA (Foto: Divulgação)
Faixa-preta Marcio Keske ministra aulas de Jiu-Jitsu para mulheres nos EUA (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Atualmente com 40 anos, o brasileiro tem um currículo vasto dentro do universo das lutas e iniciou nas artes marciais em 1996, através do Muay Thai. Após dois anos, deu o pontapé inicial no Jiu-Jitsu modalidade, essa que pratica e ensina até hoje. No entanto, Keske atrelou sua paixão pelos esportes de contato a seu lado empresarial, e com o tempo, desenvolveu vários eventos relevantes no país, revelando, assim, muitos atletas para o mundo.

Em 2005, Márcio criou o evento que se tornaria, à época, um dos maiores e mais relevantes do Brasil, chamado Real Fight. Depois disso, desenvolveu, juntamente com alguns parceiros, o Santos Fight Festival, considerado esse o melhor evento daquele ano pela mídia especializada. Com uma veia voltada para obras sociais, criou o evento beneficente Soul Fight, evento de lutas casadas de Jiu-Jitsu e Submission, onde grandes nomes do esporte mundial estiveram em ação, como Leandro Lo, Paulo Miyao, a ex-campeã peso-palha do UFC Jessica Bate-Estaca, o casca,grossa Fábio Maldonado, o peso-leve do UFC e recordista em finalizações Charles do Bronx, entre outros.

Keske também foi o responsável, junto com o Memorial, pela organização do evento que trouxe de volta aos ringues o campeão mundial de Boxe Acelino "Popó" Freitas, em uma noite épica, com mais de 6 mil pessoas no ginásio e transmissão ao vivo para vários países. E hoje, através da sua experiência, o brasileiro tem sido uma ferramenta voluntária para uma fundação de grande importância nos Estados Unidos, a Hope & Justice Foundation, entidade que batalha contra o tráfico humano, abuso sexual e exploração infantil.

- A cada 15 dias, venho ministrando seminários gratuitos de defesa pessoal para mulheres, junto com o professor Christophoros na Atos BJJ Orlando, que tem cedido o espaço também gratuitamente para que isso aconteça. São pessoas do bem, unidas, para que possamos combater esse mal que assola a sociedade. Tenho certeza que, se as mulheres souberem o básico de técnicas de defesa pessoal, isso poderá fazer uma grande diferença em um caso de violência - disse Márcio.

Para Ana Alves - Lazaro, presidente da fundação Hope & Justice, esses seminários têm sido de extrema importância: - Através do Program SPORTPREV da Hope & Justice Foundation, em parceria solidária com a Academia Atos Orlando, com os Professores Christophoros Constantinidis e Marcio Keske, têm sido realizados brilhantemente esses importantes seminários de defesa pessoal, em face dos altos índices de violência contra mulheres. As aulas de defesa pessoal são voltadas para o público feminino e tem como objetivo principal promover o autoconhecimento, despertar a importância de conhecer, praticar e aprimorar a autodefesa.

O Instituto Nacional de Justiça encomendou aos pesquisadores especialistas um relatório onde fossem examinados casos de agressões físicas, inclusive sexuais, contra mulheres. O resultado foi de que mulheres que resistiram física e verbalmente contra seus agressores, reduziram significativamente a possibilidade de lesões graves. Existem altas chances de em algum ou alguns momentos na vida , mulheres se depararem com agressores dispostos a lhes causarem algum tipo de dano. De acordo com especialistas em sociologia da Universidade de Oregon, mulheres devidamente treinadas em autodefesa se sentem mais confiantes em sua habilidade de enfrentar uma abordagem indesejada.

Em um mundo extremamente violento em que vivemos, o aprendizado da auto defesa disponibiliza uma fonte de liberdade e força para mulheres. Construir confiança nas habilidades de resistência física permite que as mulheres se sintam mais capazes e em paz, quando em áreas potencialmente perigosas, pois conhecem as técnicas adequadas para ajudar a afastar um agressor. Manter-se segura deve ser uma prioridade, e toda mulher merece saber as habilidades adequadas para se defender se ou quando o perigo se apresenta -.

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