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Jogos Paralímpicos

Atletismo e natação se destacam em Paris; veja quais modalidades mais subiram ao pódio

Brasil alcançou recorde histórico de medalhas em Paralimpíadas nesta edição

9 set 2024 - 18h57
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O Brasil encerrou as Paralimpíadas de Paris 2024 com a melhor campanha da sua história, alcançando um total de 89 medalhas: 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. As principais conquistas vieram do atletismo, natação e judô. No entanto, alguns esportes ficaram aquém das expectativas.

Carol Santiago, Douglas Matera, Lucilene Souza e Matheus Rheine celebram medalha de prata no revezamento 4x100m
Carol Santiago, Douglas Matera, Lucilene Souza e Matheus Rheine celebram medalha de prata no revezamento 4x100m
Foto: Marcello Zambrana / Lance!

O atletismo se destacou com 10 medalhas de ouro, 11 de prata e 15 de bronze, totalizando 36 pódios, superando o desempenho da modalidade nos Jogos de Tóquio 2020, quando os atletas brasileiros subiram 28 vezes ao pódio. A natação também superou a marca da última edição dos Jogos ao conquistar 26 medalhas em Paris, contra 23 na capital japonesa em 2021. As duas modalidades continuam a ser os pilares das conquistas paralímpicas do Brasil.

O judô, que subiu só três vezes ao pódio em Tóquio, também se destacou ao conquistar oito medalhas, sendo quatro delas de ouro. Com o resultado, o Brasil liderou o quadro de medalhas da modalidade.

Após uma performance modesta em Tóquio, o halterofilismo voltou com força em Paris, conquistando quatro medalhas - duas de ouro e duas de bronze. Mariana D'Andrea e Tayana Medeiros foram as grandes surpresas, enquanto Laura Lima e Maria Fátima também garantiram bronzes. No entanto, os competidores masculinos não conseguiram subir ao pódio.

A canoagem, o taekwondo e o tênis de mesa alcançaram medalhas em Paris. A canoagem obteve quatro medalhas, uma a mais do que em Tóquio, onde conquistou três pódios. No tênis de mesa, o Brasil também conquistou quatro medalhas, uma a mais em relação a última edição, embora desta vez todas fossem de bronze, enquanto na edição anterior foram uma prata e dois bronzes. O taekwondo conseguiu um título, assim como em Tóquio, mas teve uma medalha a menos, totalizando duas em Paris contra três na última edição dos Jogos.

Paris também marcou o início de conquistas inéditas em três modalidades para o Brasil. No triatlo, Ronan Cordeiro conquistou a prata na classe PTS5, tornando-se o primeiro medalhista da modalidade. Alexandre Galgani obteve a prata no tiro esportivo na classe SH2, e Vitor Teixeira, que havia ficado em quarto em Tóquio, conquistou o bronze no badminton na classe SH6.

Por outro lado, alguns esportes não corresponderam às expectativas. O golbol, com a equipe masculina, era favorita ao ouro e acabou com a medalha de bronze. A seleção feminina terminou em quarto lugar pela terceira vez consecutiva. O futebol de cegos perdeu sua hegemonia ao ser eliminado pela Argentina na semifinal e terminar com o bronze. O vôlei sentado também ficou fora do pódio, com o time feminino na quarta posição e a equipe masculina eliminada na primeira fase. A bocha, por sua vez, não conseguiu pódio pela primeira vez desde 2004.

Modalidades como remo, esgrima e hipismo, que haviam conquistado medalhas em Tóquio, voltaram sem pódios em Paris. No ciclismo, que distribui 51 medalhas de ouro, o melhor resultado brasileiro foi o quarto lugar de Lauro Chaman.

Lance!
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