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Blog A Copa no sofá

As despedidas honrosas de Polônia, Tunísia e Panamá

Seleções entraram em campo desclassificadas, mas lutaram até o fim para conseguir a primeira vitória na competição

28 jun 2018 - 18h39
(atualizado às 18h39)
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A Copa do Mundo é sempre uma boa oportunidade para ver refletido em campo o que acontece no dia a dia das nossas vidas. Como resumiu o escritor uruguaio Eduardo Galeano, o futebol é o espelho do mundo. Para o bem e para o mal, no último dia da primeira fase do Mundial da Rússia, não faltaram exemplos para comprovar a frase de Galeano.

Jogadores do Panamá comemoram segundo gol da equipe na Copa 2018
Jogadores do Panamá comemoram segundo gol da equipe na Copa 2018
Foto: Murad Sezer / Reuters

Como se estivesse na briga por uma vaga nas oitavas de final, os poloneses, que já estavam desclassificados, lutaram pela honra e não deram sossego para o Japão, com direito a uma defesa espetacular do goleirão Kawashima. Só que aos 14 do segundo tempo, Bednarek  colocou a Polônia na frente.

A derrota inesperada tiraria o Japão da Copa, caso Senegal e Colômbia empatassem no outro jogo. Mas para sorte japonesa, o ex-palmeirense Mina já havia colocado quase ao mesmo tempo os colombianos em vantagem contra os senegaleses. Empatados em todos os critérios, o menor número de cartões amarelos estava colocando o Japão nas oitavas de final e eliminando Senegal.

Com o jogo caminhando para o final, os samurais japoneses trataram de adotar uma tática arriscadíssima. Chegaram a trocar bola durante quase cinco minutos no campo de defesa para não tomar mais gol da Polônia, que seguia melhor e queria ampliar o placar. Apesar das vaias, o Japão alcançou o objetivo, já que Senegal não conseguiu fazer o gol de empate contra a Colômbia. Com a eliminação dos senegaleses, a Copa ficou sem uma seleção africana na fase eliminatória, algo que não acontecia desde 82.

As poderosas Inglaterra e Bélgica entraram em campo já classificadas, em jogo que valia a liderança do grupo G. A vantagem do empate era dos ingleses também por causa do menor número de cartões amarelos. As duas seleções atuaram cheio de reservas, com uma pequena vantagem para os belgas, que pouparam nove jogadores contra oito dos rivais.

A partida estava sob suspeita, mas a marmelada não se confirmou. A Bélgica, que poderia facilitar o jogo para entrar em uma chave teoricamente mais fraca, venceu com um golaço de Januzaj logo no início do segundo tempo e terminou como líder do grupo. A má notícia é que os Diabos Vermelhos, donos do futebol mais bonito da primeira fase, entraram na rota brasileira e podem ser os rivais da Seleção nas quartas de final, caso as duas equipes confirmem o favoritismo.

Longe dos holofotes e da elite do futebol, Tunísia e Panamá já estavam desclassificados, mas a vitória para eles valia muito. A seleção africana não vencia uma partida de Copa do Mundo desde 78. Já o time da América Central queria sentir o gostinho de vencer pela primeira vez, em sua estreia em Mundiais. Os panamenhos saíram na frente, com um gol contra. Mas no segundo tempo tomaram a virada dos tunisianos.

Na sexta-feira, a Copa para por um dia. Não haverá vencedores e nem vencidos, mas as oitavas de final começam no sábado. Agora não dá mais pra escolher adversário, perder de pouco ou se classificar por cartões. Quem viver, verá! Façam suas apostas!

Fonte: Blog A Copa no sofá   
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