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CBF enfrenta primeira crise na "Era Caboclo"

4 out 2019 - 13h03
(atualizado às 13h05)
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Ex-braço direito de Marco Polo Del Nero, que foi banido pela Fifa por acusações de corrupção, o atual presidente da CBF, Rogério Caboclo, atingiu com uma só medida as duas federações de futebol mais fortes do País: Rio e São Paulo. Isso porque decidiu pela redução do número de datas, de 18 para 16, dos Estaduais a partir de 2020.

Rogério Caboclo, presidente da CBF
Rogério Caboclo, presidente da CBF
Foto: Pilar Olivares / Reuters

A determinação consta do calendário do futebol brasileiro do próximo ano, divulgado nessa quinta (3), pela CBF. Com isso, a entidade quis ganhar duas datas para que não haja conflitos envolvendo a realização de amistosos da Seleção e jogos do Campeonato Brasileiro.

Rubens Lopes e Reinaldo Bastos, respectivamente os dirigentes das federações carioca e paulista, temem pelo esvaziamento dos Estaduais, maior fonte de suas receitas. Além disso, quanto menos importantes essas competições, menor o prestígio político de cada um deles.

Lopes foi mais claro nas críticas ao calendário da CBF, enquanto Bastos preferiu ser mais diplomático, publicamente. Mas, entre seus pares, deixou clara sua contrariedade.

O impasse está formado e caberá a Caboclo solucioná-lo. Não existe na longa história da CBF nenhum registro de que seu presidente tenha resistido à oposição que reunisse Rio e São Paulo ao mesmo tempo. Certamente, ele sabe disso.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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