O pesadelo da China estava no subsolo: a descoberta na Coreia do Sul que quebra o monopólio chinês de um metal vital e pode virar o jogo para os EUA
Empresa canadense está reativando mina valiosa
Durante mais de três décadas, uma mina abandonada nas montanhas do leste da Coreia do Sul permaneceu fora do radar da economia global. Agora, esse antigo complexo industrial voltou ao centro de uma disputa estratégica que envolve tecnologia, defesa e segurança nacional. A mina de Sangdong, que já foi uma das maiores fontes de tungstênio do mundo, está sendo reativada pela empresa canadense Almonty Industries e pode ajudar os Estados Unidos a reduzir sua forte dependência da China em minerais críticos.
O tungstênio é um metal raro, extremamente duro e resistente ao calor, características que o tornam indispensável para aplicações militares e industriais avançadas. Ele está presente em tanques, caças, munições perfurantes, sistemas de mísseis e até em componentes que protegem tecnologias de inteligência artificial contra temperaturas extremas. Não por acaso, o material é frequentemente chamado de "metal de guerra".
Um metal estratégico em um mundo cada vez mais instável
Nas últimas décadas, a China consolidou um domínio quase absoluto sobre o fornecimento global de tungstênio, além de terras raras e outros minerais essenciais para eletrônicos, energia limpa e defesa. Esse cenário se mostrou especialmente sensível durante os recentes conflitos comerciais entre Washington e Pequim, quando o governo chinês chegou a ameaçar restringir exportações, expondo a vulnerabilidade das cadeias produtivas americanas.
Foi justamente essa dependência que levou o governo dos EUA a buscar ...
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