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Brasileiro Série A

Títulos e campanhas heroicas: veja o balanço da temporada do futebol brasileiro

Ano foi marcado pelo domínio do Flamengo e por surpresas

22 dez 2025 - 04h59
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Resumo
A temporada de 2025 do futebol brasileiro foi marcada por conquistas expressivas do Flamengo, surpresas como a campanha histórica do Mirassol e desafios para times tradicionais, enquanto novos formatos de competição, como a Copa do Mundo de Clubes, trouxeram destaque global.
Flamengo comemora o título do Brasileirão
Flamengo comemora o título do Brasileirão
Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO

A temporada de 2025 do futebol brasileiro chegou ao fim com o título do Corinthians na Copa do Brasil. O ano marcado pela reafirmação do domínio flamenguista também teve espaço para surpresas e campanhas que jamais serão esquecidas.

Após os estaduais, o fã de esporte viu a chegada de uma nova competição: a Copa do Mundo de Clubes, realizada nos Estados Unidos. Mas até para quem ficou no Brasil o ano foi marcante, com diferentes histórias no Brasileirão, Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil. 

Mas, no fim das contas, qual é o balanço que fica deste ano para os times que permaneceram na primeira divisão do Brasileirão? A visão do torcedor até pode ser diferente, mas listamos um resumo do que aconteceu em 2025.

Quem tem motivos para comemorar? 

  • Flamengo: se alguém teve motivos para comemorar em 2025 foi o torcedor rubro-negro. Sob o comando de Filipe Luís, a equipe da Gávea viveu um novo ano áureo de sua história e levantou os troféus do Campeonato Carioca, Supercopa, Brasileirão, Libertadores. 

As eliminações do Flamengo no ano foram para o Bayern de Munique nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes e o Atlético-MG nas oitavas da Copa do Brasil. O encerramento da temporada foi marcado pelo quase no Mundial, com derrota nos pênaltis para o PSG.

  • Cruzeiro: o torcedor da Raposa pode dizer que voltou a sorrir em 2025, mesmo que não tenha comemorado nenhum título. Em mais um ano de seu processo de reconstrução após alcançar o fundo do poço da Série B, o time mineiro chegou a lutar pela liderança do Brasileirão e encerrou a competição na terceira colocação com 70 pontos, nove a menos que o Flamengo, que foi campeão com 79. 

Os pontos baixos da temporada ficaram pela queda na semifinal do Campeonato Mineiro e a eliminação na fase de grupos da Sul-Americana, competição que foi ‘deixada de lado’ pelo técnico Leonardo Jardim. Na Copa do Brasil, a Raposa caiu na semifinal para o Corinthians.

  • Corinthians: Apesar do caos que viveu fora de campo, os corintianos puderam festejar mais do que todos seus rivais. Dois títulos, um em cada semestre, com direito a dois triunfos diretos contra o Palmeiras.

O ponto mais negativo do Corinthians ficou pela diretoria em que teve impeachment de presidente e um longo transferban por dar calote em outros clubes. Dentro de campo, a decepção foi a Libertadores, em que o time sequer chegou na fase de grupos.

  • Mirassol: a temporada de 2025 do Leão Caipira marcou uma das maiores surpresas do futebol brasileiro. Após eliminação nas quartas do Paulistão, Rafael Guanaes assumiu o comando técnico da equipe e surpreendeu no Brasileirão. 

Na melhor campanha de um estreante na competição, o Mirassol encerrou as 38 rodadas na quarta colocação, com 67 pontos. A campanha garantiu a participação do time do interior na Libertadores de 2026.

Quem dividiu opiniões em 2025?

  • Palmeiras: o Verdão viveu aquele que pode ser considerado o ano mais conturbado de sua era vitoriosa sob o comando de Abel Ferreira. Ainda assim, a equipe brigou por títulos e teve os vice-campeonatos do Paulistão, Brasileirão e Libertadores. 

Porém, a ausência de títulos e as eliminações para o Chelsea na Copa do Mundo de Clubes e para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil motivaram reclamações por parte dos torcedores.

  • Fluminense: o torcedor tricolor encerrou 2025 sem soltar o grito de campeão, após levantar troféus em 2022, 2023 e 2024. Mesmo assim, a temporada levou momentos de alegrias para as Laranjeiras. 

O ponto alto foi a campanha semifinalista da Copa do Mundo de Clubes, com classificações sobre Inter de Milão, da Itália, e Al Hilal, da Arábia Saudita. O sonho do título mundial chegou ao fim com derrota para o Chelsea.

No Brasileirão, o começo foi de dar medo, mas, no fim das contas, a quinta colocação garantiu um lugar na fase de grupos da próxima edição da Libertadores. O ano também teve derrota para o Flamengo na final do Carioca, e eliminações para o Vasco da Gama na semifinal da Copa do Brasil e para o Lanús, da Argentina, nas quartas da Sul-Americana.

  • Bahia: no âmbito regional, o Tricolor de Aço levantou os troféus do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste. No Brasileirão, a sétima colocação com 60 pontos representou a melhor campanha da história da equipe nos pontos corridos. 

Ainda assim, o torcedor da equipe comandada por Rogério Ceni não se contentou com o que viu. As quedas na fase de grupos da Libertadores, nos playoffs das oitavas da Sul-Americana e nas quartas da Copa do Brasil despertaram a ira dos tricolores.

  • Vasco: o time podia ter acabado a temporada com um título, mas tudo virou frustração com o vice-campeonato da Copa do Brasil. Nenhuma conquista no ano, passou apuros no Brasileirão e no máximo conseguiu uma vaga na Sul-Americana.

O torcedor pode se apegar a grande campanha na Copa do Brasil, que acabou com o vice-campeonato, e o brilho da joia Rayan, mas a realidade é que o vascaíno segue no jejum de conquistas nacionais e sem grandes persperctivas para 2026.

  • Red Bull Bragantino: o ano da equipe do interior paulista passou longe de tirar suspiros do torcedor. Ainda assim, o clube passou longe do desespero de lutar contra a zona de rebaixamento, como aconteceu em 2024.

No Brasileirão, uma campanha tranquila foi suficiente para garantir a décima colocação. O problema ficou pela falta de ambição de brigar por uma vaga na Libertadores.

Já no Paulistão, a eliminação aconteceu para o Santos nas quartas de final. O ano do Red Bull também teve a Copa do Brasil, onde caiu nas oitavas de final para o Botafogo.

Quem precisa ligar o alerta para o próximo ano?

  • Grêmio: o ano que começou com Gustavo Quinteros e terminou com Mano Menezes no comando técnico passou longe de ser o ideal para os gremistas. Logo de cara, a derrota para o Internacional na final do Gauchão deu um sinal do que estava para acontecer. 

Nas competições de mata-mata, as quedas no playoff das oitavas da Sul-Americana e na terceira fase da Copa do Brasil impediram o torcedor do Imortal de sonhar. No Brasileirão, a nona colocação garantiu apenas uma vaga na próxima Sul-Americana.

  • São Paulo: o torcedor tricolor conviveu com o caos político e esportivo no Morumbis. Fora de campo, o ano acaba com denúncia de comercialização irregular de camarotes do estádio e uso de canetas emagrecedoras por atletas. 

O cenário caótico também foi visto durante a temporada com 70 lesões constatadas, o que impediu que os técnicos Luis Zubeldía e Hernán Crespo tivessem o elenco completo à disposição.

Dentro das quatro linhas, a temporada foi frustrante para o são-paulino que chegou a sonhar. No Brasileirão, a oitava colocação serviu apenas para garantir vaga na Copa Sul-Americana. 

Nos mata-matas, o Tricolor Paulista caiu nas semifinais do Paulistão, oitavas de final da Copa do Brasil e quartas de final da Libertadores.

  • Santos: a temporada que marcou o retorno do Peixe à primeira divisão nacional foi desesperadora para o torcedor. O ano que começou pela expectativa com a chegada de Neymar, foi encerrado com a luta contra a zona de rebaixamento até a última rodada.

Além do Brasileirão, o torcedor do Santos teve que lidar com as eliminações na semifinal do Campeonato Paulista para o Corinthians e na terceira fase da Copa do Brasil para o CRB.

  • Atlético-MG: o Galo começou o ano com o título do Campeonato Mineiro e também chegou a sonhar com a conquista da Sul-Americana. O objetivo continental, porém, foi frustrado com uma derrota para o Lanús, da Argentina, na final.

A derrota mais sofrida, contudo, talvez tenha sido a eliminação para o maior rival, o Cruzeiro, nas quartas de final da Copa do Brasil. No Brasileirão, a equipe de Jorge Sampaoli teve de se contentar com a 11ª colocação, com 48 pontos.

  • Internacional: a temporada do Colorado começou com o título do Gauchão sobre o Grêmio. O desempenho no estadual, no entanto, não foi refletido no restante do ano, marcado pela luta contra o rebaixamento até a última rodada do Brasileirão.

O desempenho decepcionante também foi visto nas competições de mata-mata, com quedas para o Fluminense nas oitavas de final da Copa do Brasil e na mesma fase da Libertadores para o Flamengo.

  • Botafogo: o ano do Glorioso passou longe de ser parecido com a mágica temporada de 2024. Em um início de temporada marcado pela demora para escolher um treinador, o alvinegro foi derrotado na Recopa Sul-Americana, na Supercopa e sequer avançou ao mata-mata do Carioca. 

O ano também teve eliminações para o Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, para a LDU nas oitavas da Copa Libertadores da América e para o Vasco da Gama nas quartas da Copa do Brasil. 

Ainda assim, a sexta colocação sem qualquer preocupação no Campeonato Brasileiro e, consequentemente, a vaga na próxima edição da Libertadores serviram como prêmio de consolação ao torcedor.

  • Vitória: o Leão da Barra começou o ano com o baque da derrota para o Bahia na final do campeonato estadual. As eliminações seguiram nas outras competições com queda na fase de grupos da Sul-Americana, derrota para o Náutico na segunda fase da Copa do Brasil e para o Confiança nas quartas da Copa do Nordeste. 

O desespero dos campeonatos de mata-mata seguiu para o Brasileirão. Na competição de pontos corridos, o Vitória passou boa parte das 38 rodadas na zona de rebaixamento e escapou apenas na última rodada, graças a vitória sobre o São Paulo.

Fonte: Portal Terra
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