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'Declarações polêmicas e banco de reservas': Tite chega ao Cruzeiro e reacende novela com Gabigol

Histórico conturbado entre técnico e atacante levanta dúvidas sobre o futuro do camisa 9 na Raposa

16 dez 2025 - 18h19
(atualizado às 20h36)
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Resumo
A chegada de Tite ao Cruzeiro reacende a relação conturbada com Gabigol, gerando incertezas sobre o futuro do atacante no time, especialmente após polêmicas e relegações ao banco de reservas em passagens anteriores.
Relação entre Tite e Gabigol é marcada por polêmicas
Relação entre Tite e Gabigol é marcada por polêmicas
Foto: Gustavo Aleixo/ Cruzeiro/ Reuters

A chegada de Tite ao Cruzeiro já é cercada por grandes expectativas. Não fosse pelo prestígio do treinador, que comandou a Seleção Brasileira nas duas últimas Copas do Mundo, em 2018 e 2022, há também um novo capítulo a ser escrito de uma história antiga: a relação conturbada com Gabriel Barbosa. 

Tite não convocou o atacante para a Copa de 2022. À época, o atleta do Flamengo provocou o então comandante do Brasil. "Eu já jogo em uma Seleção", alfinetou. Além disso, durante uma comemoração, quando a torcida rubro-negra entoou: "O Tite vai se f*der, o Gabigol não precisa de você", o jogador corroborou a fala da multidão. "É verdade", afirmou. 

Com as voltas que o mundo do futebol dá, no entanto, Tite foi contratado como treinador do Flamengo no ano seguinte, em 2023. Ao longo da temporada, Gabriel, ídolo do clube, acabou perdendo espaço e assumindo o status de reserva. Entre outubro de 2023 e setembro de 2024, Gabigol disputou 37 jogos, sendo 33 começando como reserva, e fez quatro gols.

"Eu tive um ano praticamente que não joguei, um ano muito difícil para mim. A questão do doping, a questão de um treinador também, que não contava comigo. E no dia a dia é muito mais complicado do que contar a história no final. Tem vários treinos que foram difíceis para mim, vários jogos em que entrei cinco minutos, três minutos. Isso foi me corroendo por dentro", disse ele em sua websérie, publicada no final de 2024. 

Mesmo tendo sido decisivo com gols na final da Copa do Brasil do ano passado, quando o treinador do Flamengo já era Filipe Luis, Gabigol não teve seu contrato renovado com o clube carioca. Ao acertar com o Cruzeiro, alfinetou Tite logo em sua apresentação.

Pedro Lourenço, presidente da SAF da Raposa, revelou que o atacante impôs uma condição para assinar com a equipe mineira. "Ele fez uma ressalva para nós. Se fosse para vir um técnico, ele disse que não viria", declarou Lourenço. "Eu não falei, mas vou falar agora: é verdade. Agora vocês sabem", endossou Gabigol.

Dentro de campo, contudo, aos poucos, a empolgação dos torcedores com o desempenho do atacante foi arrefecendo. Foram 43 jogos, 26 deles como reserva. O capítulo de maior tensão foi diante do Corinthians, pela volta da semifinal da Copa do Brasil, quando Gabi entrou nos minutos finais do tempo normal para participar da disputa de pênaltis. O centroavante foi o responsável pela última cobrança das cinco iniciais. Caso fizesse o gol, o clube celeste avançaria à final do torneio, mas Hugo Souza defendeu a cobrança.

Com o revés, o camisa nove sequer voltou para Belo Horizonte junto com a delegação e teve a pintura de seu rosto pichada em um dos muros da sede do clube. Com a confirmação de Tite no comando da Raposa para 2026, cresce a indefinição da permanência de Gabigol no Cruzeiro. O contrato vai até o final de 2028, mas as circunstâncias podem antecipar uma negociação. Só o tempo e - Tite - poderão dizer. Assim é o futebol.

Fonte: Portal Terra
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