Fuzileiro naval e advogado: veja as profissões e formações dos árbitros do Brasil
Categoria ainda sonha com a profissionalização
Polêmicas no Brasileirão reacendem debate sobre arbitragem, destacando a falta de profissionalização e a necessidade de jornadas duplas, com árbitros exercendo diversas profissões fora do futebol.
As polêmicas nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro colocaram força no debate sobre o nível dos árbitros do futebol brasileiro. Sem a profissionalização da categoria e a incerteza quanto ao número de jogos que terão para apitar, alguns dos donos do apito recorrem à jornada dupla para sobreviver.
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Os trabalhos fora das quatro linhas vão de personal training e professores de educação física até fuzileiro naval. Também há espaço para aqueles que possuem formação, mas sem relatos recentes de exercício da profissão.
Na Série A do Brasileirão, o ‘salário’ é pago por partida e muda de acordo com o grau do profissional. Árbitros com o selo Fifa recebem R$ 7.280,00 por jogo, enquanto o valor cai para R$ 5.250,00 para os de nível CBF.
Embora o valor possa parecer alto, as profissões além do futebol surgem como alternativa para a garantia de um ganha pão fixo. Veja as formações e trabalhos de alguns dos árbitros da Série A do Brasileirão:
- Ramon Abatti Abel: bacharel em direito
- Marcelo de Lima Henrique: fuzileiro naval, educador físico e MBA em gestão de pessoas
- Bruno Arleu de Araújo: bacharel em direito
- Felipe Lima: personal trainer
- Anderson Daronco: professor de educação física
- Lucas Casagrande: advogado
- Davi de Oliveira Lacerda: gerente de uma loja de produtos de serralheria
- Matheus Delgado Candançan: formado em engenharia civil
- Raphael Claus: personal training
- Edina Alves: formada em educação física
- Flávio Rodrigues de Souza: representante comercial
- Rafael Rodrigo Klein: formado em educação física
- Wilton Pereira Sampaio: formado em educação física