Ameaça de rebaixamento dispara o alerta na Chapecoense
Em sua sexta participação consecutiva na Série A do Brasileiro, para a qual foi promovida no final de 2013, a Chapecoense nunca se viu tão ameaçada de rebaixamento como desta vez. Está em penúltimo lugar, com 14 pontos, à frente apenas de seu rival, o Avaí. Muito difícil imaginar que Santa Catarina não tenha pelo menos um dois na Série B em 2020.
Depois de uma ascensão, degrau por degrau, da Quarta Divisão até a elite, a Chapecoense se firmou como um dos times mais importantes do País. Mas, agora, após 18 rodadas, se vê numa situação totalmente desfavorável.
Para se ter uma ideia do que isso significa, basta verificar qual era o lugar que a Chapecoense ocupava depois de 18 rodadas nas últimas cinco edições do Brasileiro.
Em 2018, estava em 13º, com 21 pontos. Em 2017, na mesma posição, com 22 pontos. Um ano antes, em 2016, ocupava o 10º lugar e tinha uma boa pontuação: 24.
No ano de 2015, somava, após 18 jogos, 25 pontos, estava em 9º e mirava uma vaga na Libertadores. Na sua estreia na Série A de pontos corridos, em 2014, já havia conquistado 18 pontos e figurava em 15º lugar.
Por causa desse fracasso até o momento no atual Brasileiro, a diretoria do clube deve abrir mão de deixar a equipe sob os cuidados do técnico interino Emerson Cris, cargo desde a 12ª rodada, após a saída de Ney Franco. Para salvar o ano da Chapecoense, um nome de mais peso deve ser contratado.