Acidentes impressionantes: 7 vezes que o halo salvou a vida de pilotos na F1
Dispositivo de segurança foi introduzido na temporada de 2018 e, já podemos dizer, salvou diversas vidas de pilotos na Fórmula 1
O acidente do piloto chinês Guanyu Zhou no Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1 no último domingo (3) assustou todo o mundo. Após acidente na largada, o carro do novato foi catapultado, deslizou de cabeça para baixo desde o fim da reta, pela área de brita e capotou de novo antes de saltar por cima da barreira de pneus e parar no alambrado. Sem nenhuma lesão séria, Zhou admitiu: foi salvo pelo dispositivo protetor de cockpit, o halo.
A peça de segurança introduzida na categoria em 2018 é feita de titânio e foi projetada para resistir a impactos de até 12 toneladas. O seu desenvolvimento ocorreu como resposta ao acidente do piloto francês Jules Bianchi em 2014, o jovem talento acabou morrendo em consequência da batida no Japão.
Relembre as vezes em que o halo salvou a vida de pilotos na Fórmula 1:
GP da Bélgica de 2018
A atual grande estrela da Ferrari, Charles Leclerc, foi salvo pelo dispositivo logo em seu ano de estreia. Ainda pela Sauber, o monegasco viu a Mclaren de Fernando Alonso passar por cima de seu cockpit. O assoalho do carro de Alonso raspou o halo da Sauber e um dos pneus do espanhol foi impedido pela peça de atingir a cabeça de Leclerc.
GP do Canadá de 2019
O piloto francês Romain Grosjean passaria por um grande acidente no ano seguinte, em 2020, com participação do halo. No entanto, em 2019, Grosjean já contou com a ajuda da peça para não sofrer ferimentos. Em Montreal, uma peça da Toro Rosso de Alexander Albon se desprendeu e foi em direção ao capacete do francês, porém, o halo impediu que ela chegasse ao piloto. Grosjean teve que, inclusive, empurrá-la para se desprender do carro.
GP da Toscana de 2020
Uma forte batida entre Carlos Sainz e Antônio Giovinazzi em uma relargada no circuito de Mugello, na Itália, poderia ter acabado em tragédia se não houvesse o halo na Fórmula 1. O espanhol acertou a a traseira do carro do italiano, que subiu sobre a Mclaren e a roda traseira só foi parada pelo halo do carro de Sainz.
GP do Bahrein de 2020
O acidente de Romain Grosjean é possivelmente o mais assustador da Fórmula 1 pós Jules Bianchi. O francês entrou pelo guard-rail do circuito do Bahrein e seu carro explodiu. Sem a proteção do halo, o ex-piloto da Haas teria sua cabeça totalmente exposta ao choque e o carro não teria desacelerado. Grosjean sofreu queimaduras, mas não houve consequências graves.
GP da Emília-Romagna de 2021
A forte batida entre o finlandês Valtteri Bottas e o inglês George Russell assustou fãs de automobilismo pelo mundo e foi outro acidente que o halo teve um papel crucial. No momento do choque, a roda dianteira esquerda de Russell foi ao encontro da cabeça de Bottas. A tragédia foi impedida pela existência do assessório, que resiste ao impacto de até 12 toneladas.
GP da Itália de 2021
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton também passou por um grande susto e foi salvo pelo halo na última temporada. Em batalha muito acirrada no GP da Itália com o holandês Max Verstappen, Hamilton viu a Red Bull de Max ser catapultada e o pneu traseiro direito de seu rival praticamente o esmagar. O inglês sentiu apenas uma leve dor de pescoço após a prova.
GP da Inglaterra de 2022
O chinês Guanyu Zhou pode dizer que nasceu de novo no último domingo (3). O piloto da Alfa-Romeo atingido com força pelo britânico George Russell, da Mercedes, capotou na pista e atravessou a caixa de brita de cabeça para baixo até parar na grave de proteção, que separa a pista da arquibancada. Graças ao halo, ele sobreviveu ao acidente sem maiores preocupações.
Com informações do Grande Prêmio