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Fórmula 1: brasileiro Gabriel Bortoleto se aproxima de vaga de titular na Audi em 2025

Última vez em que o País teve um representante entre os titulares na categoria máxima do automobilismo foi com Felipe Massa, em 2017

13 set 2024 - 16h35
(atualizado às 16h42)
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O Brasil está perto de encerrar um jejum na Fórmula 1. O jovem Gabriel Bortoleto se aproximou de um acerto para virar piloto titular da Audi, que firmou parceria com a Sauber, a partir da próxima temporada. Um acerto poderia ser anunciado até mesmo no fim de semana, no GP do Azerbaijão, realizado na cidade de Baku, onde está concentrado o circo da F-1 pelos próximos dias.

Bortoleto, de 19 anos, faz uma disputa direta com o experiente finlandês Valtteri Bottas, vice-campeão mundial nas temporadas 2019 e 2020, na época que pilotava pela Mercedes. Bottas é um dos pilotos titulares da atual Kick Sauber, mas só tem contrato até o fim desta temporada. O chinês Guanyu Zhou vive a mesma situação na equipe, porém está mais longe de uma renovação, pela falta de experiência e de resultados.

Gabriel Bortoleto é o vice-líder da Fórmula 2 e vem de uma vitória espetacular em Monza.
Gabriel Bortoleto é o vice-líder da Fórmula 2 e vem de uma vitória espetacular em Monza.
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

Nas últimas semanas, Bortoleto se tornou o favorito nesta disputa em razão do bom desempenho que vem apresentando em sua primeira temporada na Fórmula 2, principal categoria de acesso à F-1. Após um início difícil de campeonato, o brasileiro reagiu nas últimas semanas, obteve uma vitória heroica na Itália e pode assumir a liderança do campeonato neste fim de semana.

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Além disso, ele mostrou boa performance em teste feito com uma versão antiga da McLaren no circuito Red Bull Ring, na Áustria, na semana passada. O brasileiro é piloto de desenvolvimento da tradicional equipe britânica, que contou com Ayrton Senna em seu auge na década de 90.

Um obstáculo ao acerto de Bortoleto com a Audi-Sauber, segundo apurou o Estadão, é justamente o seu vínculo atual com a McLaren. Com contrato até o fim do ano, o brasileiro precisa cumprir diversos compromissos com o time, que, ao menos em tese, tem preferência em relação ao futuro do piloto. A equipe também dá suporte a Borboleto em sua disputa na F-2. A equipe que já teve Senna conta atualmente com dois nomes consolidados como titulares: Lando Norris e Oscar Piastri, que se mantêm na disputa pelo título mundial da Fórmula 1.

A favor do brasileiro está o apoio maciço de Fernando Alonso, seu padrinho na Fórmula 1. O espanhol bicampeão mundial é dono da empresa a14management, que agencia a carreira de diversos pilotos, entre eles Bortoleto. Alonso já elogiou o talento do brasileiro diversas vezes.

Nos últimos dias, ele demonstrou expectativa de ver o pupilo no grid da Fórmula 1. "Ele tem um talento incrível e é muito modesto. Acho que é uma das coisas que precisamos trabalhar. Além do talento, ele trabalha duro, e é por isso que ele cresceu na F-2 e na F-3. E, como dissemos, ele venceu na F-3 como um estreante e está lutando pelo título na F-2 como um estreante, então é uma grande conquista", declarou o espanhol, nesta semana. "É apenas uma questão de tempo de ele chegar à F-1."

Se Bortoleto ficar com a vaga na Audi-Sauber, o Brasil encerrará um jejum de sete temporadas sem um representante no grid. O último piloto do País a disputar um campeonato inteiro foi Felipe Massa em 2017, pela Williams. Desde então, Pietro Fittipaldi foi o único brasileiro a pilotar em uma corrida da Fórmula 1 em 2020 nos GPs do Bahrein e de Abu Dabi, em substituição ao francês Romain Grosjean, que sofrera grave acidente e não pôde pilotar pela Haas nas duas últimas corridas daquele ano.

Estadão
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