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F1: Red Bull demite Christian Horner após 20 Anos no comando da equipe

Crise interna, escândalos e queda de desempenho culminam na saída do dirigente mais longevo da Fórmula 1.

9 jul 2025 - 09h20
(atualizado às 09h20)
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Foto: Esporte News Mundo

Em uma decisão que sacudiu o paddock da Fórmula 1, a Red Bull anunciou, nesta quarta-feira (9), a demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe e CEO da Red Bull Racing. Após duas décadas no comando, o dirigente britânico deixa a escuderia em meio a uma das maiores crises internas de sua história — marcada por polêmicas nos bastidores e queda significativa de rendimento nas pistas.

Horner, que assumiu a liderança da Red Bull em 2005, foi substituído com efeito imediato por Laurent Mekies, ex-Ferrari e atual CEO da Racing Bulls (equipe satélite da Red Bull). Já Alan Permane assumirá a responsabilidade técnica e esportiva da Racing Bulls, ampliando seu papel dentro do grupo.

Crise e bastidores conturbados

A saída de Horner ocorre após meses de turbulência interna, alimentada por uma série de episódios que colocaram sua liderança em xeque. Em 2024, ele foi alvo de uma investigação por conduta inapropriada com uma funcionária da equipe. Apesar de ter sido inocentado, o episódio gerou desconfiança e rachaduras internas que se intensificaram com o passar da temporada.

Internamente, o desgaste aumentou com a saída de nomes importantes como o projetista Adrian Newey e com os rumores de insatisfação de Max Verstappen e de seu pai, Jos Verstappen. Além disso, a equipe enfrenta uma queda brusca de desempenho em 2025: ocupa apenas a quarta posição no Mundial de Construtores, com 288 pontos a menos que a líder McLaren — cenário que acentuou a pressão sobre a diretoria.

Fim de uma era

Christian Horner encerra sua trajetória como o chefe de equipe mais longevo da Fórmula 1 contemporânea. Sob seu comando, a Red Bull conquistou seis títulos mundiais de construtores (2010 a 2013 e 2022-2023) e oito títulos de pilotos — quatro com Sebastian Vettel e quatro com Max Verstappen. Sua gestão transformou a equipe austríaca de uma promessa ousada em 2005 para uma potência dominante nas últimas duas décadas.

O desligamento foi conduzido por Oliver Mintzlaff, CEO da Red Bull GmbH, com apoio da cúpula da empresa-mãe. Horner tinha contrato válido até 2030, mas não resistiu ao cenário de instabilidade e à pressão dos acionistas.

A saída de Horner marca o fim de um dos ciclos mais vitoriosos da história recente da Fórmula 1 — e o início de um novo capítulo incerto para uma equipe que, até pouco tempo atrás, parecia imbatível.

A permanência de Verstappen, embora ainda garantida contratualmente, começa a ser colocada em dúvida diante do ambiente instável.

Esporte News Mundo
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