F1: Binotto freia expectativas para estreia da Audi em 2026
Diretor técnico afirma que projeto é de longo prazo, descarta impacto imediato e pede paciência no desenvolvimento do novo carro.
Nesta sexta-feira, Mattia Binotto deixou claro que a Audi entra na temporada 2026 sem a expectativa de causar impacto imediato. Responsável técnico pelo projeto da fabricante alemã, o diretor técnico afirmou que o foco está no longo prazo e que o desempenho competitivo deve ser construído ao longo dos anos.
Com vasta experiência no desenvolvimento de motores, Matia reconheceu que a Audi parte atrás das rivais mais estabelecidas, como Red Bull e Mercedes, especialmente em um cenário técnico cada vez mais sofisticado. Segundo ele, os investimentos atuais só devem gerar retorno real em três ou quatro anos.
“Precisamos de paciência, ainda estamos na fase de construção. Não espero ter o melhor motor no ano que vem”, afirmou. “Não pretendemos ser uma surpresa em 2026.”
O dirigente também destacou os desafios estruturais enfrentados pela Audi, como a localização da fábrica de motores em Neuburg, na Alemanha, o que dificulta a contratação de engenheiros de outras equipes em comparação às rivais baseadas no Reino Unido.
Apesar do discurso cauteloso, a Audi demonstra sinais de progresso. A unidade de potência para 2026 já apresenta avanços e um teste privado está programado para o início de janeiro. Ainda assim, Binotto reforça que, na Fórmula 1, apenas os resultados na pista definirão a narrativa do projeto, positiva ou negativamente.
O diretor ressaltou também as dificuldades estruturais enfrentadas pela Audi, especialmente devido à localização da fábrica de motores em Neuburg, Alemanha, o que torna mais complexo atrair engenheiros de outras equipes, diferentemente das concorrentes situadas no Reino Unido.
Mesmo adotando um discurso de cautela, a Audi vem mostrando evolução. A unidade de potência para 2026 já apresenta avanços significativos, e um teste privado está agendado para o começo de janeiro. Binotto, porém, faz questão de ressaltar que, na Fórmula 1, é o desempenho na pista que realmente determina o rumo do projeto, seja para o sucesso ou para o fracasso.