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Hamilton expõe frustração com a F1 “Rezo para que a próxima geração não seja pior”

O britânico sofreu com os carros atuais e agora acredita nas mudanças técnicas do próximo ano

29 dez 2025 - 07h59
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Lewis Hamilton durante o GP de Abu Dhabi
Lewis Hamilton durante o GP de Abu Dhabi
Foto: Site / Scuderia Ferrari

Lewis Hamilton não fez esforços para esconder o desgaste com a atual geração de carros da Fórmula 1. Depois de três temporadas enfrentando dificuldades com os modelos lançados, o sete vezes campeão mundial admite que espera por dias melhores com as próximas mudanças técnicas da categoria.

Das 105 vitórias conquistadas na carreira, apenas duas vieram com as regras atuais. O número ajuda a explicar a frustração do britânico, que sente que esses carros não valorizam suas principais qualidades, especialmente o desempenho em voltas rápidas e na classificação.

“Esta geração foi provavelmente a pior”, afirmou ao comparar os diferentes regulamentos que enfrentou. “E eu rezo para que a próxima não seja ainda pior.”

Ao longo da carreira, Hamilton viveu extremos sempre que a Fórmula 1 mudou de rumo técnico. Em 2009, a volta dos pneus slicks e a redução da carga aerodinâmica fizeram a McLaren sofrer bastante. Hamilton chegou a ocupar apenas a 11ª posição após nove corridas.

“Eles construíram o carro acreditando que precisávamos reduzir 50% da carga aerodinâmica”, relembrou. “Quando cheguei ao primeiro teste, não havia aderência alguma. Foi uma grande lição.”

O cenário foi bem diferente nos anos seguintes. Com a chegada dos motores turbo-híbridos em 2014 e, posteriormente, dos carros maiores e mais largos em 2017, Hamilton passou a contar com um pacote técnico ideal. O resultado foi um longo período de domínio com a Mercedes e seus seis títulos mundiais conquistados.

Em 2025, a situação voltou a ser complicada. Em sua primeira temporada completa pela Ferrari, Hamilton terminou o campeonato apenas em sexto lugar, 86 pontos atrás do seu companheiro de equipe, Charles Leclerc. Ao longo do ano, o tom nas entrevistas deixou clara a insatisfação e o desânimo crescente do piloto.

A única vitória da Ferrari na temporada veio no Sprint de Xangai. Fora isso, o SF-25 mostrou pouca competitividade, agravada pela decisão da equipe de encerrar o desenvolvimento do carro ainda em junho.

Ainda assim, Hamilton defendeu a escolha e disse que apoiou a decisão do chefe da equipe, Frédéric Vasseur, de focar no projeto do próximo regulamento.

Apesar disso, o desgaste pessoal foi evidente. Após a última corrida do ano, em Abu Dhabi, Hamilton descreveu 2025 como “um ano horrível”.

Agora, Hamilton entra em um novo momento da carreira apostando que as próximas regras possam, enfim, devolver a ele um carro mais competitivo e mais próximo do seu estilo de pilotagem.

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