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Vida de Empreendedor

Com faturamento de R$ 50 milhões ao ano, marca baiana de cosméticos para pets inova com whey protein para animais

A Dolce Pet nasceu focada em produtos cosméticos para animais de estimação e está ampliando os negócios para linhas de suplementos

2 out 2025 - 04h59
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Resumo
Marca baiana Dolce Pet, pioneira em cosméticos para pets, fatura R$ 50 milhões anuais e planeja crescimento de 60% em 2025 com expansão para suplementos e linha farmacêutica.
Camilla Galvão e Marcelo Miranda são os fundadores da Dolce Pet, especializada em cosméticos para pets
Camilla Galvão e Marcelo Miranda são os fundadores da Dolce Pet, especializada em cosméticos para pets
Foto: Divulgação

Por mais clichê que possa parecer, sem amor, a marca Dolce Pet, criada pelo casal Camilla Galvão e Marcelo Miranda, não existiria. Tanto é que os dois aguardaram cerca de oito anos para conseguir a autorização do Ministério da Agricultura para abrir a fábrica voltada a produtos para animais de estimação. Assim que obtiveram o aval, abriram mão de outras duas empresas em que haviam investido para se dedicar ao projeto dos sonhos.

“Enquanto a indústria pet não andava, nós fomos fazer dinheiro pelo outro lado”, lembra Marcelo, que conta que eles haviam investido em uma indústria de cosméticos para humanos antes, além de uma de sanitizantes. “Quando apareceu a liberação para a indústria pet, a gente largou todo o projeto da humana e voltamos ao nosso sonho”, complementa. 

Mas é claro que, tratando-se de um negócio, os números sempre importam. E a ideia de Camilla e Marcelo se mostrou frutífera: hoje, a Dolce Pet fatura cerca de R$ 50 milhões por ano, com expectativa de crescimento de 60% em 2025. O incremento deve vir, em partes, pelo lançamento de um novo produto, à base de whey protein, na linha de suplementos da marca.

“Este ano a gente saiu só do nicho de cosméticos e trouxe o nicho farmacêutico. A parte de cosmética é o nosso mercado inicial, é o que a gente já domina. E a gente queria trazer esse cuidado, esse amor também para a parte farmacêutica. Então, a gente começou com a linha de suplementação. Em breve, já tem um projeto, um planejamento para a gente investir e lançar outras linhas na parte farmacêutica”, afirma Camilla. 

Pioneirismo e expansão

Camilla é baiana e Marcelo é capixaba, mas os dois moram em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, na Bahia. A Dolce Pet nasceu lá, em 2017, sendo pioneira no setor de cosméticos para pets no Norte e Nordeste. O pioneirismo, inclusive, seria o que motivou a demora para que a marca recebesse liberação para funcionar. 

“Foi, em parte, por desconhecimento mesmo, até dos órgãos, sabe? A gente procurava e não sabiam explicar. Por ser a primeira, o processo foi muito lento, cheio de dúvidas e percalços”, considera Camilla. 

Quando inauguraram, surgiram os desafios para conquistar o mercado nacional. “A gente recebia muita denúncia de concorrência, porque diziam que era fundo de quintal, que não atendia as exigências sanitárias e de cuidados de boas práticas”, relembra a empresária. As denúncias, porém, acabaram ajudando o crescimento da Dolce Pet.

“Virava e mexia, a gente recebia um fiscal. E foi muito legal para a gente, porque, na verdade, desde o começo, sempre quisemos ampliar a nossa linha. Então, a gente aproveitava, toda vez que o fiscal ia lá, a gente tinha uma consultoria gratuita”, conta, rindo.

Hoje, a empresa baiana tem uma fábrica em Camaçari, pólo industrial baiano, com 2.400 metros quadrados e projeto de expansão para uma de mais de 10 mil metros quadrados. Os produtos da marca chegam a todo Brasil, seja por distribuidoras ou por “força própria” nos Estados de São Paulo, Sergipe, Minas Gerais, Paraíba, Goiás e Brasília.

A produção é feita com o auxílio de um químico de São Paulo, que oferece consultoria à Dolce Pet e outras indústrias. Os empresários também investem no relacionamento com groomers, espécie de cabeleireiros de pets, que testam os cosméticos antes de serem lançados no mercado. 

“Hoje, os pets são como filhos. A gente faz produtos para o amor da vida de alguém, às vezes para o suporte emocional de alguém. Então, se for para investir só por pensar que é um mercado em ascensão e que vai ganhar muito dinheiro, nem vá. Porque precisa de um investimento muito grande, precisa de muita pesquisa e de muita dedicação”

Fonte: Portal Terra
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