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Tombo da Oracle derruba ânimo do mercado após decisão do Fed

Companhia divulgou previsões abaixo do esperado e ações caíram 10%

11 dez 2025 - 10h53
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Resumo
No mercado internacional, o clima virou depois que a Oracle despencou mais de 10%, ao divulgar previsões abaixo do esperado e aumento das despesas de capital. A queda reacendeu temores de uma possível bolha de inteligência artificial e apagou parte da euforia com o corte de juros do Federal Reserve.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Foto: Reuters / Monitor do Mercado

O Ibovespa ganhou força nesta super quarta e fechou em alta de 0,69%, aos 159.074 pontos, recuperando todo o prejuízo de dezembro. O movimento veio após o Federal Reserve (Fed) anunciar o terceiro corte seguido de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA, dentro do ciclo de afrouxamento monetário.

Mesmo com o clima mais favorável no exterior, o dólar subiu 0,60% ante o real, a R$ 5,47, refletindo o aumento da percepção de risco doméstico diante das novas movimentações políticas envolvendo a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro.

No mercado internacional, o clima virou depois que a Oracle despencou mais de 10%, ao divulgar previsões abaixo do esperado e aumento das despesas de capital. A queda reacendeu temores de uma possível bolha de inteligência artificial e apagou parte da euforia com o corte de juros do Fed.

O presidente do Fed, Jerome Powell, falou em "pausa" agora, mas não chegou a descartar uma nova redução em janeiro, o que animou os mercados.

Na Europa, as bolsas operam com ganhos modestos nesta quinta-feira (11), contidas pela pressão sobre empresas de tecnologia. Já na Ásia, os mercados fecharam em queda, acompanhando a fraqueza global do setor: o Nikkei caiu 0,92%; na China, o Xangai recuou 0,70% e o Shenzhen 1,27%.

No mercado de commodities, o petróleo opera em queda nesta manhã após o relatório da AIE apontar sobra significativa de oferta, mesmo após cortes da Opep+. O Brent/fev recua 1,37%, a US$ 61,36, e o WTI/jan, 1,45%, a US$ 57,64. O minério de ferro também fechou em queda: -1,30% em Dalian (US$ 107,25/ton), -1,27% em Singapura (US$ 101,45) e -0,80% no mercado à vista (US$ 106,65).

No Brasil, repercute a decisão do Copom de manter a Selic em 15%. Apesar do tom mais duro no comunicado, o Banco Central revisou para baixo suas projeções de inflação e indicou que o IPCA pode convergir para o centro da meta no 2º trimestre de 2027, já na primeira reunião de 2026. A autarquia também citou expectativas desancoradas, pressão inflacionária persistente e atividade resiliente.

Entre os destaques corporativos, a Copel aprovou R$ 1,35 bilhão em dividendos, enquanto o Iguatemi vendeu participações minoritárias em quatro shoppings à XP Malls por R$ 372 milhões, mantendo o controle e a Wilson Sons teve registro categoria A cancelado na CVM e deixa de negociar valores mobiliários na B3.

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