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Tesouro vai acompanhar Correios e eventual aporte não tornaria empresa dependente, diz secretário

Estatal, que contratou empréstimo de R$ 12 bi, ainda precisa captar mais R$ 8 bi para fechar suas contas

29 dez 2025 - 16h01
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BRASÍLIA - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta segunda-feira, 29, que o órgão vai monitorar de perto a execução do plano de reestruturação dos Correios. A empresa precisa captar mais R$ 8 bilhões para fechar suas contas, o que pode ser feito por meio de um aporte do Tesouro.

"Eles estão prevendo, de fato, até 2027, ter algum aporte ou uma operação complementar de suporte à reestruturação que eles estão planejando. Então, é algo que a gente vai acompanhar de perto", disse Ceron, durante entrevista coletiva sobre o resultado do governo central de novembro.

Mais cedo, em entrevista coletiva sobre o plano de reestruturação, o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, disse que ainda vai ser definido se a captação de R$ 8 bilhões que ainda é necessária vai ser feita por meio de um aporte do Tesouro.

Indagado, Ceron afastou a possibilidade de uma eventual injeção de recursos nesse montante tornar a estatal dependente do Tesouro. Segundo ele, há um decreto que viabiliza aportes em casos de empresas buscando reestruturação. "Esses aportes não configurariam a dependência, por si só, nesse período", disse.

O secretário acrescentou que o órgão vai acompanhar a execução do plano de recuperação dos Correios, depois de ter dado garantia a um empréstimo de R$ 12 bilhões já contratado pela estatal com cinco bancos. A prioridade, ele disse, é recuperar a sustentabilidade econômica e financeira da empresa.

Estadão
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