Procon-GO: preço do material escolar varia até 300%
Pais e consumidores devem preparar o bolso para alta de uma das despesas mais pesadas do início do ano: a compra do material escolar. Pesquisa realizada pelo Procon de Goiás em 13 estabelecimentos de Goiânia constata aumento de 8,57% no preço médio dos itens em relação ao ano anterior. Porém, alguns produtos podem apresentar uma variação de até 300% de uma loja para outra, como é o caso da borracha branca, encontrada de R$ 0,15 a R$ 0,60.
O órgão realizou a pesquisa entre os dias 26 de dezembro e 6 de janeiro verificando valores de 96 itens principais como cadernos, lápis de cor, borracha, apontador, mochilas, pincéis, entre outros. Grande parte dos produtos pesquisados trata-se de comparação de mesma marca e modelo. Para produtos similares, a variação pode chegar a 645%, conforme o levantamento. O Procon-GO afirma que produtos de marcas mais conhecidas podem triplicar o valor do objetos em relação aos itens de marcas menos conhecidas.
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Considerando a mesma marca e modelo, o giz de cera grosso com 12 unidades foi encontrado por valores que vão de R$ 2,48 a R$ 6,50, apresentando uma variação de 162,10%. Já o caderno de capa dura espiral de 10 matérias teve uma diferença de 89,45%, com preços entre R$ 16,31 e R$ 30,90.
Na análise de objetos similares, sem considerar a marca, as variações também são significativas. O apontador simples pode ser comprado por R$ 0,20 até R$ 1,49, variando até 645%. A lapiseira de 7mm foi encontrada por R$ 1 até R$ 5,93, representando uma diferença de até 493% de uma loja para outra.
O Procon alerta para a compra de materiais de uso coletivo, que já estão inclusos no valor da mensalidade da unidade de ensino. Por muitas vezes, há a cobrança desses produtos em duplicidade, prática que fere normas do Código de Defesa do Consumidor. Portanto, se houver dúvida sobre algum item que pareça ser de uso coletivo, deve ser questionado junto à escola para saber qual será a real finalidade de utilização.
Para economizar na compra do material escolar, o órgão de defesa do consumidor sugere a prática da pesquisa em pelo menos três estabelecimentos diferentes. Outra forma de fazer economia é solicitar, junto à escola, uma lista de materiais que restaram do ano letivo anterior que poderão ser reutilizados pelo estudante.
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