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PGR fecha delação com fundador da Hypera que prevê multa recorde de R$1 bilhão, diz fonte

17 ago 2020 - 20h44
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A Procuradoria-Geral da República enviou nesta segunda-feira para homologação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a delação de João Alves de Queiroz Filho e outros ex-três executivos da Hypera Pharma, informou à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

Exterior do prédio do STF, em Brasília
21/04/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
Exterior do prédio do STF, em Brasília 21/04/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

A colaboração de João Alves de Queiroz Filho, fundador do grupo, prevê o pagamento da maior multa da história de um acordo de delação, no valor de 1 bilhão de reais em recursos financeiros a serem pagos parceladamente. Há ainda outros 95 milhões de reais que serão bancados pelos demais delatores ligados ao grupo.

O acordo, que corre sob segredo de Justiça, é superior em valores ao firmado por Dario Messer, o chamado "doleiro dos doleiros", firmado pela Lava Jato do Rio de Janeiro e homologado pela Justiça Federal fluminense na semana passada. Nesse acordo, a estimativa é de que o doleiro devolva 1 bilhão de reais em bens.

Procurada por e-mail, a companhia informou que não comentará a questão referente à delação.

Em abril de 2018, Queiroz Filho pediu afastamento da presidência do conselho de administração da Hypera em meio a investigações envolvendo a delação premiada de um ex-executivo da empresa, segundo reportagem da Reuters à época.suor

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