Petróleo fecha em alta, apoiado por câmbio e de olho em Venezuela
Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta sexta-feira, 25, em sessão volátil. A commodity foi apoiada pelo enfraquecimento do dólar, mesmo em meio a notícias de oferta robusta dos Estados Unidos. Além disso, o noticiário da Venezuela foi monitorado.
O petróleo WTI para março fechou em alta de 1,05%, a US$ 53,69 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março avançou 0,90%, a US$ 61,64 o barril, na ICE. Na comparação semanal, o WTI recuou 0,65% e o Brent teve baixa de 1,69%.
No câmbio, o dólar se enfraqueceu em geral. Com isso, o petróleo, cotado na moeda, torna-se mais barato para os detentores de outras divisas, o que tende a impulsionar a demanda dos investidores.
Pela manhã, os contratos chegaram a cair, um dia após a notícia de que os estoques dos EUA aumentaram cerca de 8 milhões de barris. O movimento no câmbio, porém, contribuiu para a reação.
Além disso, a possibilidade de que os EUA possam interromper sua compra de petróleo da Venezuela esteve no radar. Hoje, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que pretende continuar a vender a commodity para os EUA, mesmo com a ruptura política e diplomática entre eles após o governo do presidente americano, Donald Trump, reconhecer Juan Guaidó como presidente interino. Guaidó se autointitulou líder interino na quarta-feira e busca uma transição de poder, mas Maduro tem dito que seguirá no posto.
À tarde, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 10 na última semana, a 862. A notícia, porém, não interrompeu a trajetória positiva do petróleo. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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