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Petrobras e CNPC avançam em parceria, definem modelo de negócios para Comperj e Marlim

16 out 2018 - 08h15
(atualizado às 10h16)
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A Petrobras assinou com a CNODC, subsidiária da chinesa CNPC, um Acordo Integrado de Modelo de Negócios para conclusão das obras da refinaria do Comperj e investimentos no cluster de Marlim, na Bacia de Campos, conforme fato relevante divulgado nesta terça-feira.

Trabalhador pinta tanque da Petrobras em Brasília
30/09/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Trabalhador pinta tanque da Petrobras em Brasília 30/09/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Em um avanço da parceria estratégica anunciada em julho, a petroleira disse que o acordo prevê o desenvolvimento de "estudos de viabilidade para avaliação técnica do estado atual do Comperj, planejamento do escopo e dos investimentos necessários à conclusão da refinaria e sua avaliação econômica", sendo que os trabalhos serão conduzidos por especialistas das companhias e consultores externos.

Após a análise dos custos e benefícios do negócio, as empresas pretendem formar uma joint venture, que será responsável pela conclusão do projeto e operação da refinaria, com 80 por cento de participação da Petrobras e 20 por cento da CNPC.

Em paralelo, o acordo também prevê a criação de uma joint venture no segmento de Exploração e Produção, que contará com a participação de 20 por cento da CNPC no cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), ficando a Petrobras com 80 por cento de participação e mantendo-se como operadora.

A estatal destacou que o petróleo pesado produzido no cluster de Marlim tem características adequadas à refinaria do Comperj, projetada para processar este tipo de óleo, com alta conversão.

"Com a assinatura do Acordo Integrado, avançamos significativamente na parceria estratégica com a CNPC para concluir a refinaria do Comperj e implementar um projeto consistente para revitalização do campo de Marlim", afirmou o presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, em nota.

Petrobras e CNPC são desde 2013 parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos.

No ano passado, o consórcio formado pela Petrobras, CNPC e BP adquiriu o bloco de Peroba, um dos mais disputados do leilão promovido pela reguladora ANP.

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