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Gasto com streaming e assinaturas compromete orçamento do brasileiro

Segundo especialista, muitas pessoas têm esse tipo de gasto de forma automática e nem se dão conta do valor gasto

21 mar 2024 - 06h00
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Foto: Freepik

Quanto você gasta com streaming e outras assinaturas por mês? Boa parte das pessoas não costuma prestar atenção a isso, mas o fato é que esses gastos podem estar fazendo grande diferença no orçamento mensal e anual. 

Segundo Thiago Martello, fundador da Martello EF, empresa que abocanhou investidores no programa "Shark Tank Brasil" ao oferecer uma metodologia própria, é muito comum que as assinaturas de streaming sejam pagas no cartão de crédito, por isso o consumidor nem sempre avalia se elas ainda fazem sentido. 

“Muitas vezes elas são renovadas automaticamente e o gasto aparece todo mês, mesmo que o consumidor não esteja assistindo o canal ou lendo o jornal”, diz. 

Quanto custa isso tudo?

Uma pesquisa divulgada pelo site Tecnoblog mostrou que a assinatura de sete serviços populares de streaming, em seus planos básicos, custaria R$ 241,00 por mês para o consumidor. 

“Se somarmos esse valor ao longo do ano, significa que o total chegaria a mais de R$ 2.800,00. Isso contando apenas com os streamings, sem somar o valor de assinatura de jornais, revistas ou outro tipo de conteúdo”, alerta Martello. 

Para o planejador financeiro, é preciso atenção ao contratar esses serviços. 

“O consumidor precisa, inicialmente, avaliar se ele realmente vai usar, pois muitas pessoas contratam, usam eventualmente, mas pagam todos os meses. Uma sugestão é contratar o streaming de forma mensal, apenas nos períodos em que você realmente vai conseguir usá-lo de forma frequente”, diz. 

Assine um de cada vez

Outra orientação do especialista é assinar apenas um streaming por vez. 

“Contrate, assista tudo que tiver que assistir nele e, apenas depois, pense em contratar mais um. Além disso, sempre que possível, opte por planos familiares para poder dividir os custos”, diz.

Com relação a outros serviços de assinatura, como jornais e revistas, a dica é a mesma. “Avalie sempre se você realmente vai utilizar o serviço antes de contratar e pesquise as diferenças entre as assinaturas de versões impressas e digitais. As digitais costumam ser mais baratas”, sugere. 

Cuidado na renovação

Um ponto importante, segundo Martello, é estar atento ao período de renovação do plano. 

“Em muitos casos a renovação costuma se dar de forma automática se o consumidor não se manifestar ao contrário. E, além disso, pode haver um reajuste de preço automático também, que vai direto para o cartão de crédito. Uma dica é anotar a data em que a assinatura termina e avaliar antes disso se vale a pena continuar ou não. Se optar por continuar, negocie o preço novo, pois, normalmente, é possível conseguir condições melhores se você faz isso no lugar de simplesmente aceitar o aumento”, conclui. 

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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