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Economistas apostam em 8ª alta seguida da taxa básica de juros

26 fev 2014 - 08h06
(atualizado às 08h14)
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Um homem sai da sede do Banco Central em Brasília
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Economistas de instituições financeiras cravaram as apostas de que o Banco Central reduzirá o passo do aperto monetário ao elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual nesta quarta-feira, a 10,75% ao ano, ao mesmo tempo que pioraram suas estimativas sobre o crescimento econômico e a inflação neste ano. Caso se confirme, esta será a oitava elevação seguida da Selic, que esteve no patamar recorde de 7,25% em abril de 2013. Nas últimas seis decisões, a taxa subiu 0,50 ponto percentual.

A Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz  os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato e há incentivo à produção e ao consumo. Entretanto, a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar essa decisão e assim fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta tem como centro 4,5% e esse é o objetivo principal do BC, mas há uma margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, para que o limite não seja ultrapassado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), escolhido para a meta, tem que fechar o ano em, no máximo, 6,5%.

A pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a expectativa para a taxa básica de juros em 2014 continua sendo de 11,25%, com mais duas altas de 0,25 pontos esperadas em abril e em dezembro. Para 2015 também ficou inalterada a projeção de 12,00%. A expectativa de aumento de 0,25 ponto agora foi reforçada também no mercado futuro de juros, após o governo anunciar nova meta de superávit primário neste ano, a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), considerada mais crível e com potencial para melhorar a credibilidade do governo.

Fonte: Terra
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