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Dólar fecha em baixa pela terceira vez seguida e acumula queda de 2,74% em junho

9 jun 2025 - 19h57
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Dólar. Foto: Giorgio Trovato/Unsplash
Dólar. Foto: Giorgio Trovato/Unsplash
Foto: Suno

O dólar fechou a R$ 5,5625 nesta segunda-feira (9), com uma baixa de 0,13%. A moeda norte-americana está nos menores níveis desde o início de outubro e já acumula desvalorização de 2,74% em junho e de 9,99% em 2025.

Durante o dia, os investidores digeriram as medidas fiscais propostas e em estudo pelo governo para substituir parte do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esse movimento tornou a taxa de câmbio mais volátil no início do dia. 

Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, durante a manhã, o mercado se agitou porque só recebia  informações sobre as medidas fiscais serem pelo lado da receita. O ruído ocorreu pela ausência de propostas imediatas do governo sobre cortes. "À tarde, apareceram sinais de que o governo vai tentar algo do lado do controle de gastos", afirmou Borsoi. 

O dólar caiu praticamente em relação a todas as moedas nesta segunda-feira. O chefe da mesa de câmbio da EQI Investimentos, Alexandre Viotto, acrescenta que a valorização das commodities ao longo do primeiro semestre, aliada a uma taxa de juros local atrativa para o carry trade, tendem a dar sustentação ao real. 

Na reunião com líderes da Câmara e do Senado realizada no domingo, o governo apresentou um quadro dos gastos que estão pressionando o Orçamento, com foco nas despesas que tiveram uma trajetória mais explosiva nos últimos anos, como Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Fundeb, e os fundos de participação de Estados e municípios (FPE e FPM).

De acordo com a avaliação entre economistas consultados pela reportagem do Broadcast, as medidas, se forem aprovadas, podem levar o governo a cumprir as metas fiscais até o fim do atual mandato do presidente Lula. Porém, não resolvem a questão estrutural das contas públicas, que caminham para um estrangulamento em 2027.

Dólar segue em queda lá fora com impasse sobre tarifas

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, cedeu 0,25%, a 98,939 pontos. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar recuava para 144,56 ienes, enquanto o euro subia para US$ 1,1428 e a libra era negociada em alta, a US$ 1,3560. A falta de novidades após a reunião entre Pequim e Washington, sobre as tarifas de importação, foi um dos motivos que depreciou a moeda norte-americana em relação ao seus principais pares globais nesta segunda-feira, 9, 

Divulgados na última sexta-feira (6), os dados de emprego dos EUA — melhores que o esperado — "ajudaram a fortalecer a moeda americana", afirma Kit Juckes, do Société Générale. No entanto, uma nova tendência de queda é possível, caso os investidores reduzam sua exposição a ativos americanos.

Isso pode ocorrer, conforme Lee Hardman, do MUFG, porque a economia dos EUA segue instável e mantém o dólar vulnerável. "O mercado de trabalho não está se desacelerando o suficiente para compensar os riscos de inflação mais alta no curto prazo, devido às tarifas comerciais", ele diz.

Com Estadão Conteúdo

Suno
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