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Diversas autoridades do BCE duvidam de projeção de crescimento, dizem fontes

16 abr 2019 - 08h48
(atualizado às 09h18)
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Várias autoridades do Banco Central Europeu acreditam que as projeções econômicas do banco são otimistas demais, uma vez que a fraqueza do crescimento da China e as tensões comerciais persistem, disseram quatro fontes com conhecimento direto das discussões.

Sede do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt, na Alemanha 
26/04/2018 
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Sede do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt, na Alemanha 26/04/2018 REUTERS/Kai Pfaffenbach
Foto: Reuters

Uma "minoria significativa" de autoridades na reunião de política monetária da semana passada expressou dúvidas de que a recuperação de crescimento projetada deva acontecer no segundo semestre do ano e alguns questionaram a precisão dos modelos de projeção do BCE, dada sua longa história de revisões para baixo, disseram as fontes.

Com o BCE usando essas projeções como uma ferramenta fundamental para as decisões de política monetária, mais cortes nas previsões de crescimento e inflação levantarão a chance de que o primeiro aumento de juros pós-crise do banco, agora previsto para o próximo ano, seja adiada ainda mais.

Um porta-voz do BCE se recusou a comentar.

Até agora, o banco central manteve o discurso de que muitos dos fatores que impedem o crescimento são temporários, de modo que a economia vá se recuperar no segundo semestre, depois que as exportações em declínio e a queda da confiança quase levaram a Alemanha à recessão no ano passado.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse no fim de semana que havia sinais de que esses fatores estavam diminuindo, mesmo que incertezas políticas estivessem próximas.

Mas alguns de seus colegas no Conselho não estavam tão confiantes e argumentaram que os obstáculos ao crescimento estão longe de serem temporários, então não havia razão para projetar qualquer recuperação significativa, disseram as fontes.

Alguns diretores argumentaram, segundo as fontes, que entre os fatores mais permanentes estão a mudança nos hábitos de consumo e a demanda fraca da China.

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