Demanda na Europa e alta de margens alavancam lucro da Nike
A Copa do Mundo do Brasil foi a primeira vez que a Nike patrocinou mais seleções que a concorrente Adidas
A Nike, maior fabricante de artigos esportivos do mundo, reportou um lucro trimestral melhor que o esperado ao ganhar fatia de mercado na Europa e focar em produtos de margem mais alta como as chuteiras Flyknit.
As ações da companhia subiram 6,5% no after market. A Nike informou que os pedidos de tênis e roupas para entrega entre setembro e janeiro subiram 14% no primeiro trimestre, excluindo o impacto de flutuações de moedas.
A companhia tem enfrentando forte competição da alemã Adidas, que em julho reduziu a projeção de receita e lucro para este ano. A Nike manteve sua fatia no mercado de artigos esportivos da Europa Ocidental em cerca de 12% em 2013, enquanto a fatia da Adidas caiu para 12,6% no ano, de 13,2% em 2012, de acordo com dados do Euromonitor International.
A Copa do Mundo do Brasil entre junho e julho foi a primeira vez que a Nike patrocinou mais seleções que a Adidas. Mais jogadores usaram chuteiras Nike que de outras marcas combinadas e aproximadamente um terço dos jogadores usaram chuteiras Flyknit.
A receita global com futebol subiu a taxa de dois dígitos no primeiro trimestre, disse o presidente de marca da Nike, Trevor Edwards, em teleconferência nesta quinta-feira. A companhia disse que espera que o lucro por ação suba 20% no ano.
A companhia informou que a margem bruta melhorou de 44,9% para 46,6% no primeiro trimestre na comparação com um ano antes. As receitas com mercados emergentes subiu 10% no trimestre.
O lucro líquido subiu para US$ 962 milhões, ou US$ 1,09 por ação, no primeiro trimestre, frente a US$ 779 milhões, ou US$ 0,86 por ação, um ano antes.