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Copa e antecipação de compras abatem indústria de SP

28 jul 2010 - 18h00
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A atividade da indústria paulista caiu em junho pelo segundo mês seguido, pela pausa em dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo e uma redução da produção após os consumidores terem antecipado compras no primeiro trimestre para aproveitar incentivos fiscais. O Indicador de Nível de Atividade (INA) divulgado nesta quarta-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) caiu 0,6% em junho sobre maio, quando havia declinado 0,2%, de acordo com dado revisado para baixo ante a leitura preliminar de alta de 0,8%. Os números têm ajuste sazonal.

A expectativa, no entanto, é de que o setor volte a mostrar crescimento em agosto.

"Estamos em uma fase de perda temporária de velocidade e vamos readquirir velocidade à frente... Não achamos que a vaca foi para o brejo, ela só foi tomar uma água", afirmou Paulo Francini, diretor econômico da Fiesp.

"Em junho tivemos três dias úteis afetados por jogos do Brasil na Copa do Mundo... e ainda tem efeito de antecipação de compras. Há uma ressaca de cerca de três meses após esses meses de antecipação de compras" para aproveitar impostos reduzidos em setores como o automotivo.

Francini calcula que, sem o efeito da Copa, o INA estaria menos negativo, perto de zero. O diretor estima que as taxas mensais da indústria voltem a ficar positivas no segundo semestre, mais provavelmente em agosto.

"Julho não tem efeito Copa e o efeito da parada após a antecipação das compras deve ir diminuindo. A partir de agosto, deve se recuperar a tendência de crescimento."

Tendência

Outra pesquisa da Fiesp, o Sensor, que visa medir o humor do empresário no mês corrente e antecipar a tendência da atividade, mostra que julho ainda não está muito forte.

O indicador caiu para 52,5 pontos este mês, menor leitura desde dezembro, frente a 55,1 antes. Apesar da queda, o número segue acima da linha de 50 que divide contração de expansão.

Os motivos para a retomada do crescimento são, segundo Francini, o emprego, que segue forte e estimula a renda, os reajustes salariais previstos para o segundo semestre em várias categorias com amplo poder de negociação e os gastos do governo.

Francini prevê para 2010 um crescimento da atividade industrial entre 11% e 12%, após queda de 8% em 2009 motivada pela crise mundial.

No primeiro semestre, o setor teve expansão de 14,3%, a maior para o período da série histórica iniciada em 2003.

A Fiesp informou ainda que o nível de utilização da capacidade instalada da indústria paulista foi de 81,8% em junho, ante 82,5% em maio e 79,3% em igual período do ano passado.

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Fonte: Invertia Invertia
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