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Dólar fecha estável após leilões do BC, mas sobe 2,18% na semana

19 dez 2025 - 17h19
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O dólar encerrou a sexta-feira próximo da estabilidade no Brasil, com as cotações influenciadas por um lado pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e por outro pelos leilões de divisas do Banco Central, promovidos para irrigar a liquidez.

Notas de dólar
14/02/2022
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Notas de dólar 14/02/2022 REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração
Foto: Reuters

O dólar à vista fechou o dia em ‌leve alta de 0,11%, aos R$5,5307. Na semana a moeda acumulou alta de 2,18% e no ano, queda de 10,49%.

Às 17h12, o contrato de ‌dólar futuro para janeiro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,04% na B3, aos R$5,5390.

No início do dia, o dólar avançou ante o real em sintonia com a elevação da moeda norte-americana no exterior, onde investidores reagiam ao fato de o Banco do Japão ter subido os juros, mas sem dar pistas claras sobre novos aumentos no futuro.Às 9h45, o dólar à vista atingiu a cotação máxima intradia de R$5,5480 (+0,43%).

Mas ‍a moeda norte-americana perdeu força logo depois ante o real, em movimento intensificado a partir das 10h30, quando o Banco Central realizou simultaneamente dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), com venda total de US$2 bilhões.

No leilão A, a taxa de corte foi de 4,919200% e foram aceitas duas propostas no valor total de US$1 bilhão. A recompra será em 5 ‌de maio de 2026. No leilão B, a taxa de corte foi de 4,856100% e foi ‌aceita uma proposta no valor de US$1 bilhão. A recompra será em 2 de junho de 2026.

Os leilões buscam atender à maior demanda por moeda neste fim de ano, quando empresas tradicionalmente enviam recursos ao exterior para pagamento de dividendos.

Este ano, especificamente, os envios estão sendo potencializados por quem busca se antecipar ao fim, em janeiro de 2026, da isenção de imposto de renda sobre as remessas ao exterior, que passarão a ser taxadas em 10%, e ao início da taxação de 10% sobre valores recebidos acima de R$50 mil por mês em dividendos.

Às 11h38, já após os leilões do BC, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$5,4986 (-0,47%).

"Foram dois momentos distintos. O dólar abriu em alta no Brasil, acompanhando o exterior depois que o iene derreteu bem e as commodities subiram. Mas os leilões de linha fizeram o dólar perder força", resumiu Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos.

Durante a tarde, a moeda norte-americana se acomodou perto da estabilidade, com os investidores monitorando o noticiário político.

Uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira mirou nos deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) por supostos desvios de recursos de cotas parlamentares. Os dois foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Sóstenes é líder do PL na Câmara e foi um dos principais articuladores do projeto de lei da Dosimetria, que altera as penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro e pela tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em Brasília, o Congresso se debruçou nesta ‌tarde sobre o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2026. A proposta, aprovada em plenário, prevê um superávit primário de R$34,5 bilhões no próximo ano, ligeiramente acima da meta fiscal de R$34,3 bilhões, que equivale a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O texto segue para sanção do presidente Lula.

No exterior, às 17h09, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,17%, a 98,607.

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