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Com moeda desvalorizada, Polônia atrai turistas brasileiros

16 nov 2012 - 07h57
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França, Espanha, Alemanha e Inglaterra são alguns dos países apontados como os tem-que-conhecer da Europa, e as primeiras viagens para o continente normalmente seguem um roteiro de pontos turísticos consagrados. Mas se desvencilhar do tradicional pode trazer boas surpresas. Com rica cultura e cenários de contos de fadas, a Polônia tem atraído cada vez mais turistas. Para os brasileiros, uma boa notícia: o baixo custo de vida e a desvalorização da moeda em relação ao real garantem um passeio mais em conta do que as nações vizinhas.

Antes considerado um destino exótico, Polônia começa a entrar no roteiro de turistas brasileiros
Antes considerado um destino exótico, Polônia começa a entrar no roteiro de turistas brasileiros
Foto: Shutterstock

Com o aumento do poder aquisitivo no Brasil, os turistas daqui têm começado a viajar mais - e a apostar em viagens antes consideradas exóticas. Segundo o diretor comercial da agência de viagem Rosa Massoti, Alexandre Massoti, nos últimos cinco anos aumentou a procura por roteiros que contemplem países antes desconhecidos, como Polônia, Croácia e Turquia a Egito. "Ainda há um receio em relação a esses destinos, por serem desconhecidos, e por isso os pacotes orientados têm mais procura", diz. A Polônia, terra do Papa João Paulo II, tem se mostrado especialmente atrativa por dois motivos: além sua moeda, o zloty, ser desvalorizada em relação ao real, o custo de vida do país é considerado baixo em relação a outros lugares da Europa. Se uma refeição em Paris sai por, em média, 20 euros, por lá é possível se alimentar com cerca de 15 euros. "Ainda que a moeda seja o zloty, esse tipo de conta pode ajudar o turista na hora de se organizar em relação à quantidade de dinheiro para levar", explica Massoti.

A Polônia não faz parte da Zona do Euro e segue com uma moeda específica. De acordo com o Banco Central, com R$ 1, é possível comprar 1,58 zloty. Com um euro, o turista tem em mãos 4,12 zlotys. O agente de viagem recomenda que a economia pré-embarque seja feita em euros. Levar dinheiro em espécie também é importante. "É bom poder contar com o cartão pré-pago, mas a Polônia ainda é um país em desenvolvimento, e muitos estabelecimentos podem acabar não aceitando o cartão, que é bastante recomendado para outros lugares", afirma. A agência recomenda que, para cada dia de viagem, o turista reserve 50 euros - esse número sobe para 80 euros em um dia na Alemanha, por exemplo. Os gastos valem para transporte e alimentação, itens considerados de sobrevivência. "Evidentemente, esses números podem se alterar de acordo com o perfil do turista, que pode querer comprar lembrancinhas ou gastar mais em uma refeição", explica.

Massoti afirma que é bastante difícil encontrar alguém que feche um pacote apenas para a Polônia. "Normalmente, a pessoa vai também para outros países, mas acaba passando por lá. É um destino comum para quem visita o leste europeu", diz. Em uma viagem de 10 dias, por exemplo, a dica do agente seria contemplar mais lugares, passando pela Varsóvia, capital do país, e Cracóvia, importante polo cultural, seguindo então para Budapeste, na Hungria, e Praga, na República Tcheca. "Não sou a favor do pula-pula, porque aí o turista acaba não conhecendo os lugares de verdade. Mas 10 dias é suficiente para conhecer essas cidades. A Varsóvia é a capital, tem grande importância. Já a Cracóvia tem museus lindos, além de ser cortada por um rio sensacional", diz.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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