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Braskem tem questão que precisa resolver e solução terá apoio da Petrobras, diz CEO da estatal

Magda Chambriard reconhece que há um problema e diz que a oferta do empresário Nelson Tanure pela Braskem 'vem na direção dessa solução'

26 mai 2025 - 15h36
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RIO, BRASÍLIA E SÃO PAULO - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a Braskem é um ativo muito importante para a companhia e que a petroleira não largará "de jeito nenhum" a petroquímica. Quanto à questão societária, Magda reconhece que há um problema e diz que a oferta do empresário Nelson Tanure pela Braskem "vem na direção dessa solução".

"A petroquímica tem hoje uma questão para Petrobras que é societária. A Braskem tem uma questão societária que a gente precisa resolver e a proposta do Tanure vem na direção dessa solução, como também uma movimentação dos bancos no passado vinha em torno dessa solução", disse Magda a jornalistas, após participar do evento Nova Indústria Brasil, em comemoração ao Dia da Indústria, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

"O máximo que eu posso dizer para vocês é que eu espero que qualquer que seja a solução, que dê certo, que terá o apoio da Petrobras, e que nós vamos sim restaurar a petroquímica no Brasil e botar a petroquímica do Brasil no patamar que ela merece", acrescentou.

Questionada se a Petrobras poderia aumentar sua participação acionária na Braskem, Magda respondeu que "por enquanto, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos".

"A Braskem é hoje a sexta maior petroquímica do mundo. Então, por óbvio, é um ativo muito importante para a Petrobras. Quando a gente fala em descarbonização, quando a gente fala em redução do combustível fóssil etc, a gente tem uma certeza: que o combustível fóssil ainda será muito utilizado nas próximas muitas décadas para uso petroquímico. Então, a gente fala de um gás para petroquímica, a gente fala de uma nafta para petroquímica, mais gás do que nafta. Nós falamos de uma Petrobrás que produz óleo e gás associado, não podemos então largar de mão de jeito nenhum a Petroquímica", afirmou.

Política de preços dos combustíveis

Quanto à diferença dos preços de combustíveis nas refinarias da Petrobras e as bombas no varejo, o efetivamente cobrado do consumidor, Magda ressaltou que a petroleira está cobrando menos do que no fim de 2022. "Os nossos preços nas refinarias são 36% menores", disse ela.

Em relação ao patamar de preços de 31 de dezembro de 2022, as refinarias da Petrobras estão cobrando atualmente cerca de 26% menos pelo diesel e cerca de 11% a 12% menos pela gasolina.

"O que a gente pode dizer é reiterar isso, é dizer isso mais vezes, muito, cada vez mais alto, para que sociedade entenda que ela própria tem que buscar a redução de preços e pressionar a redução de preços", defendeu Magda.

Estadão
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